Outubro de 2022 – Vol. 27 – Nº 10

Entrevista do Professor Alexander Moreira-Almeida sobre o papel da mídia em relação ao suicídio

Como a mídia pode atrapalhar ou ajudar quando o assunto é suicídio – Notícias UFJF

A cobertura da mídia sobre a morte do ator americano Robin Williams, em 2014, por suicídio, é associada ao aumento de 10% nos casos de autoextermínio nos Estados Unidos, durante cinco meses avaliados, conforme estudo da revista científica British Medical Journal. A mídia, à época, não seguiu orientações que poderiam evitar o acréscimo, como o excesso de atualizações sobre o tópico e o fornecimento de dados que geraram a identificação dos leitores com a situação do ator de “Uma Noite no Museu” e “Sociedade dos Poetas Mortos”.

O estudo é um dos artigos citados pelo psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina Alexander Moreira de Almeida para fundamentar críticas a determinadas formas de abordagem sobre suicídio, adotadas pela mídia, seja em notícias ou ficção. Entre os pontos, cita estudos que associa o aumento do número de auto execução quando há ênfase pela mídia nos métodos empregados pela pessoa para se matar e quando há glamourização do autoextermínio ao ser retratado, entre outros aspectos, como um ato de coragem ou de solução para os problemas. A explicação, restrita a uma única causa, sobre a retirada da vida também prejudica a compreensão da complexidade do tema, pois o autoextermínio é influenciado por diversos motivos e pode ser evitado. 

O psiquiatra orienta outras formas de abordagem e o enfoque em fatores de proteção e de prevenção ao suicídio, tais como o ensino de habilidades socioemocionais, que permitam capacitar a resolver problemas e a fomentar a resiliência, especialmente em adolescentes. “O melhor modo de prevenir é tornar as pessoas mais capazes de lidar com os desafios normais da vida. Muitas vezes isso é esquecido”, destaca. A divulgação de relatos de superação de momentos de sofrimento psíquico está também entre esses métodos de fortalecimento. Em tempos de redes sociais, as recomendações também podem ser adaptadas a essas plataformas. Saiba mais na entrevista, abaixo, com o pesquisador, que é coordenador do Programa de Transtornos Ansiosos do Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário (HU/UFJF-Ebserh) e diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde (Nupes/UFJF) :

Portal da UFJF: Gostaria que abordasse as quatro medidas mais efetivas para combater o suicídio conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Alexander Moreira de Almeida:
 A OMS trouxe uma diretriz sobre medidas eficazes para a prevenção de suicídio. Isso é muito importante porque as pessoas, na boa intenção, fazem coisas que podem ser, na realidade, ineficazes ou, pior, podem ser prejudiciais, como, por exemplo, quando se fica enfatizando demais números de suicídio: “Está aumentando cada vez mais”, “Há uma epidemia de suicídio” … Queremos advertir as pessoas, só que, na realidade, os estudos mostram que isso aumenta o risco de suicídio na população. Então, o que existe de eficaz? Primeiro, limitar acesso a meios letais, desde armas de fogo, venenos, qualquer coisa que possa ser utilizado para o suicídio. Segundo a cobertura responsável da mídia, ou seja, fazer uma abordagem adequada [esse ponto é detalhado ao longo da entrevista]. Outro muito importante: fomentar as habilidades socioemocionais e de resolução de problemas. Não devo enfatizar apenas os fatores de risco, os problemas que todos enfrentamos. Se enfatizo isso, posso piorar a situação. A ênfase tem que ser em desenvolver a nossa resiliência, a nossa capacidade de enfrentar problemas. Então, o melhor modo de prevenir o suicídio é tornar as pessoas mais capazes de lidar com os desafios normais da vida. Muitas vezes isso é esquecido. Por último, identificar, tratar e acompanhar as pessoas com comportamentos suicidas, isto é, com pensamento de suicídio ou tentativa. Elas têm que ser identificadas e tratadas por profissionais adequados. Um risco agudo de suicídio é uma emergência médica, precisa ser avaliado adequadamente e ter todo o acompanhamento. Também há demonstrações de eficiência, por exemplo, quando uma pessoa que tentou suicídio e foi para um pronto-socorro, é realizado, em seguida, um seguimento dessa pessoa sobre o tratamento – ou seja, aonde ela foi, como tem se tratado, um acompanhamento. Isso é capaz de reduzir a taxa de reincidência do suicídio.

Focando na cobertura da mídia, quais são os erros mais frequentes? E por que eles são danosos? Havia uma ideia equivocada, no passado, de que não se podia falar nada sobre o assunto. E aí houve um outro extremo, quando se fala de modo irresponsável. Há evidências de que a cobertura inadequada da mídia aumenta o risco de suicídio na população como um todo. Para termos uma ideia, o seriado “Treze Razões Por Que” (“Thirteen Reasons Why”) fez várias coisas que não se deveria fazer numa cobertura da mídia, como oferecer razões que justifiquem o suicídio e abordar os meios usados pela pessoa. Quanto mais o público se identifica com a pessoa que morreu, maior o risco de contágio. Pesquisa publicada na Jama Psychiatry mostrou que, nos três primeiros meses após o início da série, houve 94 mortes mais por suicídio, nos Estados Unidos, do que seria esperado. O que não se deve fazer em termos de cobertura de suicídio? Evitar publicar manchetes sobre suicídio. Evitar destacar números: “cada vez maior” etc Evitar abordar como algo monocausal, do tipo: “a pessoa perdeu o emprego e se matou”, “foi estuprada e se matou”.  Por que é falso? Porque a maioria das pessoas que perderam emprego, foram estupradas, ou tiveram outro sofrimento não se mataram. Então, há outros fatores além daquilo. Também não normalizar o suicídio como uma solução. “Ah, é impossível lidar com esse mundo, é muito normal pensar em morrer”. Alguns vão romantizar o comportamento. “A pessoa tem a coragem de se matar, de dizer não a esse mundo opressor”. Esse é um caso clássico do Efeito Werther. Werther é um personagem de um livro de Goethe, que é um escritor alemão famoso, com aquela visão romântica do século XIX. Werther teve uma desventura amorosa e por amor ele se mata. Houve uma epidemia de suicídio, na Europa, a partir do caso desse livro. As pessoas se matavam da mesma forma, segurando o livro dele, usando a roupa do personagem… então se percebeu a importância dessa abordagem. Outro exemplo clássico envolve o metrô de Viena (Áustria). As pessoas estavam se jogando na linha do trem. A mídia cobria isso o tempo todo, e os casos foram se multiplicando, cada vez mais, até que houve um acordo da mídia para não fazer mais divulgação dos casos de suicídio no metrô. 

Houve redução nos casos do metrô?
Sim, quando se parou de noticiar, houve redução significativa logo em seguida. Esse é um caso clássico. 

Quando se noticia, não se deve falar que é suicídio? Como não voltar a ser um tabu?

Qual é a utilidade de ficar mostrando que as pessoas estão se jogando no metrô de Viena? Nenhuma. Essa já é a primeira questão. O que deve ser feito? Basicamente, quando há o caso de se noticiar, é evitar que o termo “suicídio” apareça nas manchetes, não descrever o método usado, não ficar dando muitos detalhes sobre as razões por que isso teria acontecido e não ficar ofertando atualizações da notícia o tempo todo. E sem glamourização, enquadrando como um ato de coragem. O que tenho que fazer basicamente? Há o Efeito Papageno, que é o inverso do Efeito Werther. Papageno é um personagem da [ópera] “Flauta Mágica”, de Mozart, em que a pessoa também passava por uma dificuldade, pensava em suicídio e ela se recupera. Então, claro, vale dar notícias sobre os problemas que o suicídio pode acarretar na saúde pública. Mas o mais importante: que a maioria das pessoas que passam por dificuldades não pensam em suicídio, e a maioria daquelas que pensam não tentam. E a maioria das que tentam não acabam morrendo. Ou seja, encontram formas mais saudáveis de lidar com o problema. Isso é o fundamental. O mais eficaz, portanto, é dar exemplos de pessoas que superaram as dificuldades de modo saudável e divulgar as estratégias eficazes de enfrentamento. A pessoa, por exemplo, buscou tratamento, apoio na família, no grupo social, na sua religiosidade, em sentido existencial, ou seja, vários aspectos positivos utilizados por ela para poder resolver, superar, o problema. E, por fim, a mídia deve divulgar onde buscar ajuda, os locais de tratamento. Deve-se oferecer uma modelagem positiva e não negativa. Quando se relata o caso de uma pessoa que teve um problema, ficou mal e se matou, pode-se estar modelando uma estratégia negativa de solução do problema. Por outro lado, quando se apresenta o que a maioria das pessoas fazem, que é conseguir superar, pode-se induzir comportamentos positivos. E mais: ressignificar os problemas, mostrar que faz parte ter problemas, que todos nós vamos enfrentá-los. A própria definição de saúde mental pela OMS é a capacidade de lidar com o estresse normal da vida, de ter uma vida produtiva, de contribuição para o mundo. Saber que faz parte da vida ter problemas, que eles são esperados e que somos capacitados a lidar com eles. Perceber que tenho os recursos para lidar e que preciso aprimorá-los. Isso é o mais importante. Quando há uma ênfase nos fatores de risco, como ter pais com depressão, alguém da família que faleceu de suicídio ou estar desempregado, a pessoa pode pensar: “Tenho tudo isso! Então vou morrer?” Provavelmente não, porque ela tem ou pode desenvolver vários outros fatores que a protegem. Em resumo, é preciso melhorar os fatores de risco, diminuindo-os, mas, principalmente, fomentar os fatores de proteção. Essa é a ideia fundamental.

Noticiar suicídio na mídia, por um lado, pode ser importante para que haja movimento de políticas públicas para a área.
Sem dúvida, é preciso dizer que o suicídio é um problema de saúde pública. Mas há uma diferença no grau de alarmismo gerado, quando se fala que é uma epidemia, que o mundo moderno está levando a isso. É falso. Relatório da OMS mostrou que, no mundo, a taxa de suicídio caiu 36% entre 2000 e 2019. Está havendo um aumento apenas nas Américas, de 17%. E, no Brasil, especialmente entre adultos jovens e adolescentes. Ou seja, talvez eles estejam menos capacitados para lidarem com os desafios da vida. O que a gente pode fazer para fortalecer os adolescentes? O que está frequentemente acontecendo hoje, na educação dos nossos filhos e alunos, é que nós estamos os protegendo, às vezes, demais, e não os capacitando para enfrentar os desafios inevitáveis da vida. Se os protegemos demais, quando eles forem enfrentar os desafios reais da vida, eles não estarão preparados.

O que poderia ser feito especificamente para fortalecê-los?
Felizmente, há várias coisas, uma delas é serem expostos a situações desafiadoras, progressivamente e com apoio. Quando somos expostos a uma situação desafiadora e recebemos algum apoio, aprendemos a lidar. Quando se aprende, desenvolve-se mais resiliência e é possível lidar em um nível mais difícil. Ou seja, expor-se gradualmente a desafios. Se algo gera ansiedade, então vamos remover o estressor? Não necessariamente. É fundamental aprender a lidar com ansiedade, com situações desafiadoras. Se a criança ou o adolescente não está conseguindo fazer algo, em vez de assumirmos e fazermos por ela, devemos apoiá-la para que ela mesma o faça. Algo que todos nós aprendemos, ao longo da nossa vida, é que, muitas vezes, achamos que não teríamos capacidade de lidar com um problema, mas, depois, olhamos para trás e vemos que fomos capazes. Temos uma capacidade de enfrentamento muito maior do que imaginamos. Como ela se desenvolve? Enfrentando as situações gradualmente, tendo apoio, divulgando modelos de enfrentamento positivo. Outro ponto importante é fomentar as habilidades sociais. Hoje em dia, sabemos que os jovens estão com muitos problemas nessa área. Ficam muito fechados dentro de casa, no quarto, no computador, no celular e, muitas vezes, os pais permitem isso. A adolescência é o período quando devem desenvolver habilidades sociais e só as desenvolvem ao praticá-las efetivamente, em momentos de convívio em casa e fora dela, e assim ampliar a rede social de apoio desse adolescente. Outro ponto é o uso saudável de redes sociais, as quais não são um problema em si. Ele surge quando a pessoa fica em excesso e vendo coisas que não são muito boas. É preciso regular a quantidade e a qualidade do que está sendo visto, o que é uma diretriz de prevenção de suicídio em adolescentes pela própria OMS. Por fim, também é importante conhecer sobre saúde mental, identificar e fomentar os fatores que ajudam a pessoa a ficar melhor, como atividade física, convívio social, envolvimento religioso-espiritual, hobby, lazer. Saber sobre saúde mental é ainda identificar quando estou precisando de ajuda. Se estou constantemente triste, desanimado, ansioso, preocupado com comportamentos que não consigo ter controle, como drogas, pornografia, internet, seja o que for. Se isso está se mantendo por semanas ou meses e estou tendo dificuldade de lidar com isso, então devo necessariamente buscar um profissional, um psicólogo, um médico, para fazer avaliação, tratamento. Na depressão, a pessoa se vê com menos capacidade de lidar com problemas, devido à baixa autoestima, e ainda enxerga o problema com uma lente de aumento. Então o percebe como muito grande e sua capacidade de enfrentamento como diminuída. É importante saber que essa distorção na percepção ocorre na depressão. Com tratamento, há melhora.

Há algumas críticas sobre ter o foco da resolução no indivíduo, de ele ter capacidade de lidar com problemas, sendo que, às vezes, há um entorno social que traz dificuldades. Você também percebe isso?
Isso é importante, o problema é olhar só um lado. É claro que causas sociais importam e precisam ser trabalhadas. Não há dúvida nenhuma. A questão é que só as causas sociais não explicam os problemas. Por exemplo, houve uma diminuição da desigualdade social no Brasil, nos últimos 20 anos, mas um acréscimo da violência e da taxa de suicídio. Assim, fica claro que não é só essa questão social que tem que ser trabalhada. Enquanto indivíduo, não posso ficar esperando a sociedade mudar pra eu poder mudar a minha posição, no que está ao meu alcance mais direto, no que posso fazer para lidar com a situação adversa. As duas coisas se complementam: não posso ficar só esperando a mudança social acontecer e não trabalhar o indivíduo. Até porque a sociedade influencia mas não determina o indivíduo. A reação frente a uma situação depende fundamentalmente dele. O psiquiatra Vitor Frankl, por exemplo, que esteve em campo de concentração nazista, mostra que é errado dizer que, em uma situação extrema, tal como em um campo de concentração, que todo mundo se comporta igualmente. Isso é falso, é um desrespeito com quem vivenciou lá dentro. Ele fala que, “ao contrário de todo mundo virar bicho, tanto os porcos quanto os santos se revelam”, porque cada um reage de forma diferente à mesma situação, por mais abominável que seja um campo de concentração nazista. É claro que tem que acabar com o campo, mas mesmo lá, cada um reage diferentemente de acordo com a visão de mundo e de si mesmo.

 

A campanha Setembro Amarelo® salva vidas! 

Em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, deu notoriedade e colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo®. E, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM divulgam e conquistam parceiros no Brasil inteiro com essa linda campanha. 

O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo® é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2022, o lema é “A vida é a melhor escolha!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.

 

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. 

 

Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade. 

 

Setembro Amarelo® 2022: a vida é a melhor escolha! 

Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.

 

Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe. 

 

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

Dados sobre suicídio

 

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios. 

 

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades. 

 

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

 

Mundialmente, a taxa de suicídio está diminuindo, com a taxa global diminuindo de 36%, diminuições variando de 17% na região do Mediterrâneo Oriental a 47% na região europeia e 49% no Pacífico Ocidental. Mas na Região das Américas, as taxas aumentaram 17% no mesmo período entre 2000 e 2019. 

 

Embora alguns países tenham colocado a prevenção do suicídio no topo de suas agendas, muitos permanecem não comprometidos. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio. 

Participe da campanha!

 

Esta é uma página completa com material disponível para auxiliar a todos. Assim sendo, aproveite os nossos materiais e participe da nossa campanha durante todo o ano.

São diversos materiais de uso público: Diretrizes para a Divulgação e Participação da Campanha Setembro Amarelo®, materiais online para download, a Cartilha Suicídio Informando para Prevenir e todo o material para a imprensa.

 

Participe conosco, divulgue a campanha entre os seus amigos e nos ajude a salvar vidas!

Downloads 

Leia as Diretrizes para a Divulgação e Participação da Campanha Setembro Amarelo® com atenção e participe da nossa campanha. Nesta página todo o material que dispomos para download.

Material 2022:

 

 

  1. Reportagem do New York Times sobre o suicídio de uma adolescente em Londres e a responsabilização de companhias como a Meta (Facebook e Instagram) e Pinterest.
  2. Entrevista do Professor Alexander Moreira-Almeida sobre o papel da mídia em relação ao suicídio.
  3. A campanha da Associação Brasileira de Psiquiatria Setembro Amarelo com extenso material para download e as URLs dos mesmos.

 

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