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Volume 22 - Novembro de 2017
Editor: Walmor J. Piccinini - Fundador: Giovanni Torello

Dezembro de 2016 - Vol.21 - Nº 12

Artigo do mês

A REPERCUSSÃO DA COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS PARA PACIENTES COM CÂNCER

Mariana Carvalho Caleffi (1)
Gabriella Costa de Resende (2)
Ana Clara Honorato Chaves (3)
Claudio Herbert Nina-e-Silva (4)
Aline Maciel Monteiro(5)

(1)Acadêmica de Medicina, Universidade de Rio Verde (UniRV). Grupo de Estudo de Neurociências e Saúde, Faculdade de Medicina, Universidade de Rio Verde (GENS/FAMERV/UniRV) ([email protected])
(2)Acadêmica de Medicina (UniRV). GENS/FAMERV/UniRV ([email protected])
(3)Acadêmica de Medicina (UniRV). GENS/FAMERV/UniRV ([email protected])
(4)Orientador, Professor Adjunto de Psicologia da Personalidade, Laboratório de Psicologia Anomalística e Neurociências, Faculdade de Psicologia, UniRV. Professor de Habilidades Médica/Comunicação, Faculdade de Medicina, UniRV ([email protected])
(5)Co-Orientadora, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Goiás. Professora Adjunta, Habilidades Médica/Comunicação, Faculdade de Medicina, UniRV. Coordenadora GENS/FAMERV/UniRV ([email protected])


Resumo: O objetivo do presente estudo foi determinar a repercussão da comunicação de más notícias, principalmente na área oncológica, já que se trata de pacientes mais sensíveis e debilitados. Trata-se de um estudo descritivo, realizado por meio de um levantamento bibliográfico. A busca nas bibliotecas virtuais Periódicos Capes, Scielo, Lilacs e PubMed resultou em 20 trabalhos que satisfizeram aos critérios de inclusão na amostra de análise. Os resultados do presente estudo evidenciaram que a repercussão da comunicação de más notícias para pacientes com câncer tende a ser positiva dependendo do estilo e da qualidade da comunicação desenvolvida.

Palavras-chave: educação médica, oncologia, más notícias, relação médico-paciente.

The repercussion of breaking bad news in cancer patients

Abstract: The objective of this study was to determine the repercussion of delivering of bad news to oncological patients, since these are more sensitive and debilitated patients. This was a descriptive study, carried out through a bibliographical survey. The search in the CAPES Periodicals, Scielo, Lilacs and PubMed virtual libraries resulted in 20 papers that met the inclusion criteria in the analysis sample. The results of the present study showed that the repercussion of bad news communication for cancer patients tends to be positive depending on the style and quality of the communication developed.

Keywords: medical education, oncology, bad news, physician-patient relationship.

 

INTRODUÇÃO

No decorrer da formação médica, enfatiza-se a cura como a meta principal a ser alcançada e, portanto, considera-se o impedimento do ato de curar como sendo um fracasso profissional para o médico (PEREIRA, 2010). Dessa maneira, essa mentalidade de furor curandis ainda fortemente arraigada no ensino médico leva à formação de médicos que possuem dificuldade de lidar com a tarefa de comunicar más notícias aos pacientes em situações nas quais a cura é improvável, tais como os casos de doenças crônicas ou terminais (PEREIRA, 2010).

Devido à associação direta que se faz do câncer com a terminalidade da vida, essa doença pode produzir alterações psicológicas e físicas que, por sua vez, têm o potencial de influenciar na adesão do paciente tratamento e nos próprios resultados da terapêutica (ALVES et al., 2016). Desse modo, levando-se em conta que más notícias são inerentes ao diagnóstico, prognóstico e terapêutica do câncer, o médico deve estar preparado para a delicada tarefa de transmitir notícias angustiantes aos seus pacientes oncológicos (GEOVANINI; BRAZ, 2013).

Por isso, comunicar más notícias é uma tarefa difícil no âmbito da oncologia, uma vez que pode levar à ocorrência de conflitos morais para médico que se vê diante das demandas eventualmente incompatíveis de dizer a verdade, preservar a integridade psíquica e física do seu paciente e cumprir os princípios bioéticos de autonomia e beneficência (GEOVANINI; BRAZ, 2013). Entretanto, a formação médica na graduação oferece pouca preparação formal para a tarefa desafiadora e conflituosa de comunicar más notícias, sendo que muitos médicos não possuem o adequado treinamento para lidar convenientemente com a necessidade de comunicar más notícias (VICTORINO et al., 2007). Assim, a carência de um treinamento apropriado associada a emoções desagradáveis e angustiantes diretamente relacionadas à tarefa incômoda de comunicar más notícias podem levar os médicos a buscar um distanciamento emocional em relação aos pacientes (VICTORINO et al., 2007).

Em decorrência desse cenário, nos últimos anos, as comunidades médicas desenvolveram programas de educação médica continuada e recomendações para melhorar as habilidades de comunicação dos profissionais de saúde (KAPLAN, 2010; LINO et al., 2011; BOUSQUET et al., 2015). Esses programas objetivaram melhorar a autoconfiança dos profissionais de saúde na comunicação de más notícias (KAPLAN, 2010; LINO et al., 2011; BOUSQUET et al., 2015).

Uma ferramenta comunicacional que tem sido utilizada de forma bem-sucedida tanto no treinamento de habilidades de comunicação de más notícias quanto na apresentação de informação médica potencialmente angustiante a pacientes e familiares é o protocolo SPIKES (KAPLAN, 2010; LINO et al., 2011). O protocolo SPIKES é uma sequência didática de seis passos (Quadro 1) para divulgação de informações desfavoráveis ao paciente projetada originalmente para uso por oncologistas (BAILE et al., 2000).

 

Quadro 1 – Os seis passos do protocolo SPIKES.

S

Setting up

Preparando-se para o encontro

P

Perception

Percebendo o paciente

I

Invitation

Convidando para o diálogo

K

Knowledge

Transmitindo as informações

E

Emotions

Expressando emoções

S

Strategy and Summary

Resumindo e organizando estratégias



Fonte: Baile et al., 2000.

O primeiro passo (“S” de Setting up) é a preparação mental do médico e do espaço físico para o evento. O segundo passo (“P” de Perception) é quando o médico usa perguntas abertas para perceber o quanto o paciente está ciente de sua condição. No terceiro passo (“I” de Invitation), o médico procura saber o quanto o paciente deseja saber da sua doença. O quarto passo (“K” de Knowledge) será a transmissão da informação. O quinto passo (“E” de Emotions) é reservado para responder à reação demonstrada pelo paciente. O sexto passo (“S” de Strategy and Summary) é usado para revelar o plano terapêutico e o que pode vir a acontecer (BAILE et al., 2000).

A veracidade é o fundamento da confiança nas relações interpessoais. Tendo como fundamentos os princípios da bioética, diz-se que a comunicação da verdade diagnóstica ao paciente e seus familiares constitui um benefício para os mesmos (principio da beneficência), pois possibilita sua participação ativa do processo de tomada de decisões (autonomia) (GOMES, et al, 2009).

Os principais fatores que dificultam a comunicação do médico em dar más notícias são: uma preocupação em como a má notícia irá afetar o paciente, o receio de causar dor ao paciente ou de ser culpado pelo mesmo; receio de falha terapêutica, de problema judicial, do desconhecido, de dizer “não sei” e expressar suas emoções (VICTORINO, A. B., et al., 2007).

Nos últimos anos, muitos estudos vêm sendo conduzidos com o objetivo de identificar as principais barreiras à comunicação, identificadas no contexto da transmissão de más notícias em oncologia (COUTINHO; COSTA JÚNIOR, 2014). Os resultados descritos pela literatura apontam para duas dimensões de problemas: (1) a variedade metodológica empregada no treinamento dos médicos, com definições operacionais discordantes, e (2) a pequena quantidade de estudos fundamentados em evidências empíricas (COUTINHO; COSTA JÚNIOR, 2014).

Dificuldades no campo da comunicação de diagnósticos e prognósticos de câncer contribuíram para a disseminação da “mentira piedosa” ou da “falsidade benevolente”, termos empregados para sustentar, apesar da difícil justificação moral, o engano na relação do médico-paciente. Impasses nesse campo interferem na qualidade da relação profissional-paciente e podem provocar expectativas ilusórias, causando também sofrimento ao profissional (ALVES, et al., 2016).

Um estudo feito no Hospital Geral de Komotini no norte da Grécia com 59 médicos que estariam envolvidos em dar más notícias nas práticas diárias, muitas vezes se tratando de pacientes com câncer. De acordo com o estudo, 64% dos médicos não tinham treinamento específico para das más notícias (KONSTANTIS; EXIARA, 2015).

Transmitir más notícias é um assunto que deveria ser enfatizado no currículo médico. A comunicação não é um dom natural. É uma habilidade específica que pode ser aprendida como qualquer outro aspecto dos cuidados médicos (LINO et al., 2011). Nos países desenvolvidos, há um grande investimento no treinamento médico relacionado à comunicação verbal e não verbal, facilitando a comunicação (FUMIS, 2010).

Percebe-se que a comunicar uma notícia não trata-se simplesmente de informar a desaparecer. Trata-se de um processo que leva tempo e que deve ser realizado em várias etapas (GOMES et al., 2009). A comunicação é uma habilidade que pode ser desenvolvida, por isso, atividades nesse campo devem ser estimuladas nos cursos de graduação e de treinamento médico (GEOVANINI; BRAZ, 2013).

Desse modo, o objetivo do presente estudo foi descrever a repercussão da comunicação de más notícias para pacientes com câncer.

MATERIAL E MÉTODOS

A revisão sistemática da literatura foi realizada por meio da consulta às bibliotecas virtuais Periódicos CAPES, Scielo, Lilacs e PubMed. Os termos de busca foram: “breaking bad news in oncology” e “breaking bad news in cancer patients”.

Os critérios de seleção dos artigos foram: 1) publicação a partir de 2001; 2) estudos empíricos (clínicos); 3) revisões sistemáticas sobre o assunto.

Os artigos selecionados para análise foram então copiados das bibliotecas virtuais e salvos em formato digital PDF. Depois disso, todos os artigos foram lidos na íntegra para que fossem registrados, em uma tabela específica, os fatores psicológicos descritos pelas publicações relacionados à comunicação de más notícias.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A busca nas bases de dados a partir dos termos de busca produziu 188 artigos. Contudo, apenas 20 artigos satisfizeram aos critérios de inclusão e foram analisados. De modo geral, a repercussão da comunicação de más notícias para pacientes com câncer tende a ser positiva dependendo do estilo e da qualidade da comunicação desenvolvida pelo médico (ROSNER, 2004; TUCKETT, 2004; SHEU et al., 2006; SURBONE, 2006; GOMES et al., 2009; PANAGOPOULOU et al., 2008; GUVE, 2010; FUMIS, 2010; KAZDAGLIS et al., 2010; SHAHIDI, 2010; GEOVANINI; BRAZ, 2013; MERCKAERT et al., 2013; BOUSQUET et al., 2015; KONSTANTIS; EXIARA, 2015; ALVES et al., 2016; RAO et al., 2016).

Além disso, o respeito ao princípio bioético da autonomia, o fortalecimento da relação médico-paciente e a adesão ao tratamento tendem a ser assegurados quando o médico fala a verdade e nada esconde sobre a condição do seu paciente (DA SILVA et al., 2003; DAVIDSON; PARKER; GOLDENBERG, 2004; TUCKETT, 2004; SHEU et al., 2006; SURBONE, 2006; GOMES et al., 2009; PANAGOPOULOU et al., 2008; GUVE, 2010; KAZDAGLIS et al., 2010; SHAHIDI, 2010; GEOVANINI; BRAZ, 2013; MERCKAERT et al., 2013; BOUSQUET et al., 2015; KONSTANTIS; EXIARA, 2015; RAO et al., 2016).

Todavia, o estudo de Elkin et al. (2007) descreveu que apenas 44% da amostra investigada de pacientes idosos que receberam diagnóstico recente de câncer colorretal metastático desejaram saber a verdade sobre o prognóstico. Além disso, alguns estudos apresentaram o argumento de que contar a verdade, mesmo seguindo apropriadamente as técnicas de comunicação de más notícias, pode vir a produzir dano psicológico ao paciente e, eventualmente, agravar a sua condição (DA SILVA et al., 2003; ROSNER, 2004; TUCKETT, 2004). Por conta disso, alguns estudos recomendam que os médicos perguntem aos pacientes e familiares qual é o estilo informacional preferido por eles (DAVIDSON; PARKER; GOLDENBERG, 2004; TUCKETT, 2004; RAO et al., 2016). Os resultados do estudo de Davidson, Parker e Goldenberg (2004) evidenciaram a importância de se identificar as preferências informacionais dos pacientes e familiares antes de se iniciar discussões sobre o tratamento, uma vez que a forma como as más notícias são divulgadas foi previamente identificada como um preditor do resultado da relação médico-paciente.

Contudo, mesmo nas situações nas quais o próprio paciente não deseja ser informado ou informá-lo teria potencial iatrogênico, a maior parte da literatura considera que o médico não estaria eticamente apto a tomar a decisão de não contar a verdade ao seu paciente por conta própria (DA SILVA et al., 2003; PANAGOPOULOU et al., 2008).

Embora a maioria dos artigos analisados considere útil o emprego do protocolo SPIKES para comunicar más notícias, o estudo de Dean e Willis (2016) apresentou evidências que sugerem que o uso desse protoloco não contribuiu positivamente com o processo de comunicar más notícias para alguns médicos e não satisfez plenamente as necessidades de todos os pacientes. Portanto, o médico deve avaliar as características de cada paciente e individualizar o processo de comunicação de más notícias (DAVIDSON; PARKER; GOLDENBERG, 2004; DEAN; WILLIS, 2016).

De acordo com a amostra de artigos analisada, devido aos fatores psicológicos que interferem na transmissão e da recepção de mensagens associadas ao dano, à dor ou à morte iminente, muitas dificuldades de comunicação tendem a acontecer na relação com o paciente oncológico (DA SILVA et al., 2003; DAVIDSON; PARKER; GOLDENBERG, 2004; TUCKETT, 2004; SHEU et al., 2006; SURBONE, 2006; GOMES et al., 2009; PANAGOPOULOU et al., 2008; GUVE, 2010; KAZDAGLIS et al., 2010; BOUSQUET et al., 2015;). De modo geral, os médicos não estão adequadamente preparados para superar essas dificuldades de comunicação com pacientes oncológicos (DAVIDSON; PARKER; GOLDENBERG, 2004; GOMES et al., 2009; FUMIS, 2010; GEOVANINI; BRAZ, 2013; MERCKAERT et al., 2013; BOUSQUET et al., 2015; KONSTANTIS; EXIARA, 2015; DEAN; WILLIS, 2016).

Desse modo, além de meramente informativa, a comunicação médica deveria também ser prospectiva, coletando dados importantes sobre os sentimentos e emoções do paciente e dos familiares e, sobretudo, empática e ativa (FUMIS, 2010). Isso se faz necessário porque dar más notícias exige que os médicos percebam com precisão os sentimentos e emoções de seus pacientes (FUMIS, 2010; BOUSQUET et al., 2013; DEAN; WILLIS, 2016).

Desse modo, a comunicação de más notícias é um ato de equilíbrio emocional e empático que exige que os oncologistas se adaptem continuamente a diferentes fatores: suas relações individuais com o paciente, a família do paciente e o meio cultural (DAVIDSON; PARKER; GOLDENBERG, 2004; TUCKETT, 2004; BOUSQUET et al., 2015; RAO et al., 2016).

Transmitir as más notícias é um assunto que deveria ser priorizado no currículo médico (FUMIS, 2010). Estender o desenvolvimento da capacidade, personalizando e adaptando o tratamento terapêutico das comunicações seria um grande passo em frente da maneira estereotipada com que os médicos estão atualmente sendo treinados em habilidades de comunicação (BOUSQUET et al., 2015).

Devido a essa necessidade de capacitação dos médicos, deve-se priorizar e investir em programas de educação médica continuada direcionados para o desenvolvimento e aprimoramento das habilidades de comunicação e de relacionamento interpessoal desde a graduação (GEOVANINI; BRAZ, 2013). Pode-se considerar essa ênfase na educação médica continuada como uma estratégia adequada para proporcionar ao médico embasamento teórico que ofereça suporte às condutas clínicas e ao processo de tomada de decisão médica (SHEU et al., 2006; GEOVANINI; BRAZ, 2013; MERCKAERT et al., 2013; KONSTANTIS; EXIARA, 2015).

A partir da análise da amostra de artigos, verificou-se que os pacientes e os médicos demonstravam otimismo quanto à adesão ao tratamento ou ao cuidado paliativo e maior confiança na relação médico-paciente quando havia uma boa abordagem da comunicação de más notícias baseada em empatia, confiança e respeito mútuo (DA SILVA et al., 2003; DAVIDSON; PARKER; GOLDENBERG, 2004; TUCKETT, 2004; SHEU et al., 2006; SURBONE, 2006; GOMES et al., 2009; PANAGOPOULOU et al., 2008; GUVE, 2010; KAZDAGLIS et al., 2010; SHAHIDI, 2010; GEOVANINI; BRAZ, 2013; MERCKAERT et al., 2013; BOUSQUET et al., 2015; KONSTANTIS; EXIARA, 2015; RAO et al., 2016).

CONCLUSÃO

Os resultados do presente estudo evidenciaram que a repercussão da comunicação de más notícias para pacientes com câncer tende a ser positiva dependendo do estilo e da qualidade da comunicação desenvolvida.

REFERÊNCIAS

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