Psyquiatry online Brazil
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Volume 22 - Novembro de 2017
Editor: Walmor J. Piccinini - Fundador: Giovanni Torello

 

Junho de 2015 - Vol.20 - Nº 6

France - Brasil- Psy

Coordenação: Docteur Eliezer DE HOLLANDA CORDEIRO

Quem somos (qui sommes-nous?)                                  

France-Brasil-PSY é o novo espaço virtual de “psychiatry on  line”oferto aos  profissionais do setor da saúde mental de expressão  lusófona e portuguesa.Assim, os leitores poderão doravante nela encontrar traduções e artigos em francês e em português abrangendo a psiquiatria, a psicologia e a psicanálise. Sem esquecer as rubricas habituais : reuniões e colóquios, livros recentes, lista de revistas e de associações, seleção de sites.

Qui sommes- nous ?

France-Brasil-PSY est le nouvel espace virtuel de “psychiatry on line”offert aux professionnels du secteur de la santé mentale d’expression lusophone et française. Ainsi, les lecteurs pourront désormais y trouver des traductions et des articles en français et en portugais  concernant la psychiatrie, la psychologie et la psychanalyse. Sans oublier les rubriques habituelles : réunions et colloques, livres récentes, liste de revues et d’associations, sélection  de sites

SOMMAIRE (SUMÁRIO):

 

  • 1. DETECTAR A DEPRESSÃO PARA MELHOR TRATÁ-LA
  • 2. PEDOFILIA, CRIME E DOENÇA
  • 3. REUNIÕES E COLÓQUIOS
  • 4. LIVROS RECENTES
  • 5. REVISTAS
  • 6. ASSOCIAÇÕES


  • 1. DETECTAR A DEPRESSÃO PARA MELHOR TRATÁ-LA

    Cerca de  8 % dos adolescentes, entre 12 e 18 anos,  parecem sofrer de uma depressão.Nesses jovens,esta doença nem sempre é percebida e ela pode ser facilmente confundida com a "crise da adolescêncîa".

    Afim de ajudar os médicos  a melhor diagnosticá-las e a propor o melhor atendimento para os adolescentes, a Haute autorité de Santé (Alta autoridade da Saúde)  acaba de publicar certas recomendações. Além do diagnóstico, elas ajudarão a avaliar a gravidade da doença, a identificar seus riscos e a  começar o bom acompanhamento.

    Description: Dépression de l'ado : mieux la repérer pour mieux la traiter

    O médico generalista é frequentemente  o primeiro interlocutor dos adolescentes que sofrem. Mas neste período da vida, a doença passa muitas vezes  despercebida porque os adolescentes não exprimem facilmente seus sofrimentos.Ao mesmo tempo, recolher suas confidências é difícil porque eles  não se confiam de maneira espontânea. Ainda mais, eles  podem ressentir a intervenção de um adulto como uma intrusão ou uma ameaça para a sua autonomia.

    Outra dificuldade de grande importância: os sintomas da depressão no adolescente não se exprimem tão claramente como ocorre com os adultos.

    SINTOMAS QUE DURAM PELO MENOS 15 DIAS

    No adolescente, os sintomas  da depressão são dificeis a identificar,de tal modo que até  mesmo  um episódio depressivo caracterizado (EDC) passa muitas vezes  imperceptível. Nessa idade, não existe um sintoma específico da depressão e ela se exprime sobretudo por comportamentos e somatizações (que podem  se manifestar por meio de uma irritabilidade ou uma agressividade). A depressão  é assim  frequentemente  assimilada, de maneira errada,  à "crise da adolescência".

    Mas a depressão sem irritabilidade não deve  ser confundida com o abatimento do adolescente. A depressão (ou episódio depressivo caracterizado), quanto a ela, comporta sintomas depressivos persistentes (distúrbios do humor, do curso do pensamento,  distúrbios físicos e  instintivos, cognições negativas e idéias de suicídio)  acarretando um sofrimento clinicamente significativo  e uma repercussão na vida cotidiana do adolescente. Ao contrário, o abatimento  transitório  não repercute de maneira significativa sobre a atividade cotidiana, relacional ou escolar do adolescente. Entretanto, este tipo de comportamento deve ser levado a sério e vigiado  porque ele  constitue um fator  de risco podendo conduzir  a uma depressão verdadeira. 

    ESTABELECER O BOM DIAGNÓSTICO  DE DEPRESS|ÃO NO ADOLESCENTE

    Para tanto, o  médico que exerce a clínica geral deve fazer com que o adolescente participe durante a entrevista, sem reduzí-lo   somente aos seus sintomas. Diante do sofrimento, ele deve levar em conta os diferentes fatores de risco (individuais e ambientais, assim como os sinais dos riscos de suicídio),identifcar  uma depressão subjacente e marcar  com  o adolescente uma próxima consulta cujo prazo deve levar em conta a gravidade dos sintomas.

    O diagnóstico poderá ser feito  se os sintomas duram pelo menos 15 dias e se eles são  no mínimo 5, entre os quais dois sintomas  cardinais: humor depressivo (ou irritável) e perda de interesse  (ou de prazer). O médico poderá então avaliar a intensidade da depressão e suas características.

    ADAPTAR O ACOMPANHAMENTO AO ADOLESCENTE E À SUA SITUAÇÃO

    O objetivo  do acompanhamento é o de gerar, a curto e médio prazo,  os riscos de suicídio  e de proteger o adolescente; e, a longo prazo, de ajudar o adolescente a ultrapassar  suas vulnerabilidades e reencontrar sua autoestima.

    Em função da severidade da depressão, a HAS precisa que "diferentes tipos de pscoterapias podem ser recomendadas (terapias de apoio ou específicas). Estas técnicas psicoterápicas  outorgam  um grande lugar à empatia e ao diálogo com  enfoques variados  e devem se adaptar a cada indivíduo". Em presença de sintomas graves, da complexidade do diagnóstico, de uma  dificuldade  na relação terapêutica ou de uma demanda formulada pelo adolescente, este poderá ser orientado para um especialista, (psiquiatra de crianças ou de adultos).

    O lugar da família durante o acompanhamento consiste em  fazer  parte do processo terapêutico, na medida em que  a depressão é frequentemente ligada a uma problemática relacional com os pais.

    Se a psicoterapia fracassar, medicamentos podem ser prescritos.

    Se, após 4 a 8 semanas de psicoterapia, os  sintomas persisten, uma terapia medicamentosa  poderá ser considerada "unicamente em associação com  uma psicoterapia". Este tipo de acompanhamento também pode ser considerado se o trabalho relacional for  imposs­ivel com o terapeuta.

    Em algumas situações  graves, a hospitalização  é possivel, especialmente quando o risco suicidário é iminente ou se o contexto familiar for desfavorável;Afora a urgência, somente um pediatra ou psiquiatra de criança poderá avaliar esta  possibilidade.

    2.PEDOFILIA, CRIME E DOENÇA

    Informações  dEtalhadas

    Gênero : Magazine de la santé
    Convidados :
    Latifa Bennari, Isabelle Rome, Mathieu Lacambre
    APRESENTADORES :
    Michel Cymes, Marina Carrère d'Encausse, Benoît Thévenet

    Tradução : Eliezer de Hollanda Cordeiro

     

    Embora capaz de dominar suas pulsões durante anos, Victor, acometido por uma depressão após duas decepções sentimentais consecutivas,  findou sucubindo e agredindo menores. Donde vêm essas pulsões sexuais  desviantes que atingiriam  quase 1% da população masculina? Com os seus convidados, Michel Cymes, Marina Carrère d'Encausse e Benoît Thévenet abrem o debate após a difusão dum documentário dedicado a este assunto sensível. Géraldine Laura  interroga a legislação para saber se é possível ou não evitar os atos  cometidos pelos  pedófilos. Ela também foi encontrar equipes terapêuticas e alguns pacientes, contribuindo assim a quebrar o tabu.

    crÍtiCA DA REVISTA télérama

    Através do encontro com inúmeros psiquiatras, e o encontro com pedófilos que aceitaram  serem filmados à condição que o anonimato fosse respeitado, o documentário  se interroga: quem são esses  agressores de crianças ? Quais são os cuidados que é possivel dar-lhes?   Poderíamos curá-los?

    Na França, a pedofilia  resta um tabu. Portanto, cerca de 1 % da população masculina seria atraida pelas crianças. Mas o que é  proposto no nosso país para impedir que alguém passe da intenção à realização do ato ou para evitar as recidivas ? Quase nada.

    Durante muito tempo, afim de  se proteger contra esses « monstros »,  a sociedade só encontrou  uma única resposta: a prisão. Se o encarceramento se revela  indispensável, ele deve  contudo ser acompanhado de cuidados: 10 a 15 % dos autores de agressões  sexuais em crianças recidivam quando saem da prisão.

    Foi somente há pouco tempo, em 1998, que uma lei comportando uma obrigação de tratamento findou sendo adotada. Entretanto, não  existe nenhum tratamento  milagroso. A castração  química não se mostrou eficaz, e a palavra e o tempo  restam os únicos aliados  dos pedófilos que têm medo de recair. Portanto, obter uma consulta  em psiquiatria  é algo difícil: « Agente não pode  ­inventar  meios que não temos », lastima uma psicóloga.

    Assim,  Victor, que nos dá o testemunho mais pungente, diz que  só começou a ser acompanhado com atenção, 25 anos após haver sentido  a necessidade, para, segundo ele , « vencer definitivamente esta  coisa estranha  que trago em mim ». « Eu tinha desesperadamente vontade de ser como os outros ... eu sempre  me senti  como um monstro », confiou.

    Uma associação, L'Ange bleu, propõe ajuda e escuta às vítimas  de agressões, assim como às pessoas  que se sentem atraídas pelas crianças . Neste caso, contactar : www.ange-bleu.com.

    Juliette Warlop

     

    3.REUNIÕES E COLÓQUIOS

    JUNHO 2015

    *PARIS(dia1) : Enfance et Psy organise un  colloque sur sur « L’intersubjectivité » : un nouveau  paradigme  développemental ,  ,clinique et thérapeutique ? » 

    -Informations et inscriptions : Enfances et Psy,  1 bd du Montparnasse-  75006 PARIS- Tél. : 01 46 33 70 47 – Mail : [email protected]  Site : www.enfancesetpsy.fr

    *TOULOUSE, le 4: Psy Clé Déclic organise une formation à la « WAIS- IV».  Informations et inscriptions : Psy Clé Déclic, 76, rue des Sables, 31220 TOULOUSE – Téléphone : 06 07 31 31 61 –Mail : [email protected] – Site : www.psycledeclic.fr

    *LILLE, les 4 et 5 : La Fédération addiction organise sa 5ème journée nationale sur « Addictions, aux marges de nos mondes ? »

    -Informations et inscriptions : Fédération addiction – Site :www.federationaddiction.fr

    *MARSEILLE, les 5 et 6 : VALFOR organise les septièmes rencontres du Centre Hospitalier Valvert sur « Chut ! c’est un secret… »

    -Informations et inscriptions : VALFOR  Madame D. BASSO -  Tél. : 04 42  03 82  13 –  Fax : 04 42 18 98 23 Mail : [email protected]  Site : www.ch-valvert.fr/valfor/rencontres.asp

    *FONTEVRAUD, le 19 : La Psychiatrie du Val de Loire organise sa XXXème Journée de FONTEVRAUD sur  « Corps et psychiatrie ». 

    -Informations et inscriptions : Service de psychiatrie et d’addictologie, CHU ANGERS, 4, rue Larrey, 49933 ANGERS Cedex 9  - Tél. : 02 41 35 32 43  - Fax : 02 41 35 49 35  Mail : [email protected]  Site : http://psyfontevrauld.free.fr

     

    4. LIVROS RECENTES

    *Différences et variabilités en psychologie

    Jacques JUHIEL et Géraldine ROUXEL

    Rennes : Presses Universitaire-2015- Br. 20,00 Euros

    *Le discours vivant : la conception psychanalytique de l’affect

    André GREEN

    Paris :PUF- 2015-Br.-27,00 Euros

    * La perversion ordinaire : vivre ensemble sans autrui

    Jean-Pierre LEBRUN

    Paris :Flamarion-2015- Br.-12,00 Euros

    *Revue des collèges de clinique psychanalytique du champ lacanien. 14, L’inconscient et le corps

    Sous la direction de François TERRAL

    Paris: Hermann -2015- Br. 25,00 Euros

    *Revue française de psychanalyse.1(2015) Mensonge

    Dossier Michel de MUZAN

    Paris :PUF- 2015-Br.-31,00 Euros

    *Prescrire les antipsychotiques ; propriétés et modalités d’utilisation

    Nicolas FRANCK, Fabien FROMAGER, Florence THIBAUT

    Issy-les-Moulineaux : Elsevier Masson-2015-Br. 33,00 Euros

    *De l’art-thérapie à la médiation artistique. Quels professionnels pour quelles pratiques ?

    Martine COLIGNON

    Erès- 2015-Br.-14,00 Euros

     

    5.REVISTAS

    L’Evolution pychiatrique

    L’Information psychiatrique

     

    6. ASSOCIAÇÕES

    *Association Française De Psychiatrie Et Psychologie Legales (Afpp)

    *Association Française de Thérapie Comportementale et Cognitive (Aftcc)

    *Association Francophone se Formation et de Recherche en Therapie Comportementale et Cognitive  (Afforthecc)

    *Association  Scientifique des Psychiatres de Secteur ASPS

     


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