Volume 22 - Novembro de 2017 Editor: Giovanni Torello |
Janeiro de 2014 - Vol.19 - Nº 1 France - Brasil- Psy Coordenação: Docteur Eliezer DE HOLLANDA CORDEIRO Quem somos (qui
sommes-nous?)
France-Brasil-PSY é o novo espaço virtual de “psychiatry on
line”oferto aos profissionais do setor da saúde mental de expressão
lusófona e portuguesa.Assim, os leitores poderão doravante nela encontrar
traduções e artigos em francês e em português abrangendo a psiquiatria, a
psicologia e a psicanálise. Sem esquecer as rubricas habituais : reuniões
e colóquios, livros recentes, lista de revistas e de associações, seleção de
sites. Qui sommes- nous ? France-Brasil-PSY est le nouvel espace virtuel de “psychiatry on
line”offert aux professionnels du secteur de la santé mentale d’expression
lusophone et française. Ainsi, les lecteurs pourront désormais y trouver des
traductions et des articles en français et en portugais concernant la
psychiatrie, la psychologie et la psychanalyse. Sans oublier les rubriques
habituelles : réunions et colloques, livres récentes, liste de revues et
d’associations, sélection de sites
FRANCEBRASILPSY JANEIRO2014 CETTE
VIOLENCE QUI NOUS TARAUDE (ESTA VIOLÊNCIA QUE NOS ATORMENTA) JORNAL
LE MONDE CULTURE ET IDEES | 19.09.2013 à 15h41 AUTORA : Catherine Vincent Tradução e resenha:Eliezer de
Hollanda Cordeiro "LEGALIZAÇÃO
GRADUAL" Se de um
modo geral, os atos de violências graves estão diminuindo, donde vem então a impressão que eles estão
invadindo a sociedade? Uma parte da
mídia, grande consumidora de ocorrências diversas e outras atrocidades humanas, mas também jornais
e sites da Web disputam este terreno lucrativo
numa concorrência feroz. Assim, segundo o barômetro temático dos jornais televisados
publicado
em junho pelo Instituto Nacional da audiovisual (INA), o número de indivíduos que
se interessam pelas ocorrências nas ruas
aumentou de... 73% nos últimos dez anos. ANSIEDADE Mas a mídia não
é responsável por tudo. Se nossa sensibilidade à violência aumenta, é
também porque nossas políticas
públicas, procurando melhor controlá-la,
avaliam-na de maneira mais fina. Esta ansiedade parece cada vez mais aguda porque as manifestações de violência, quando elas ocorrem,
costumam ser muito intensas. Outrora, era comum
que os meninos brigassem entre eles nas
escola, durante a recreação. Hoje isto mudou, mas quando a situação degenera, empunha-se
faca ou arma de fogo. Uma sociedade globalmente mais pacífica, mas na
qual os atos violentos são mais brutais, mais explosivos do que no passado:
nossa vida moderna, urbana e hipertecnológica
seria uma das causas desses atos
violentos? "Sabemos que o défice emocional, a falta de
interesse pelos outros ou a indiferença
social - característicos dos sujeitos particularmente agressivos ou violentos -
estão associados às anomalias de seus sistemas de neurotransmissão," diz o neurofarmacologista Michel Hamon, diretor de
pesquisa do Inserm, na faculdade de medicina de Pitié-Salpêtrière. A tendência às brigas e gestos de humor seria, assim, determinada desde
o nascimento? Sim e não. "A região do cérebro onde a serotonina exerce sua
influência sobre os comportamentos sociais é o córtex pré-frontal: em outras
palavras, a última estrutura cerebral que se diferencia no homem, sob a
influência de múltiplos parâmetros biológicos
e educativos, a partir dos17 anos de idade", precisa Michel Hamon. O período da infância e da adolescência é, por conseguinte, absolutamente fundamental para a construção da
personalidade, especialmente para o controle dos comportamentos agressivos e
violentos. PROIBIÇÕES FALÍVEIS A Conferência de consenso sobre a
prevenção da reincidência, que o relatório de síntese apresentou ao
primeiro-ministro em 20 de fevereiro, também salienta a importância da dinâmica
familiar (exposição à violência conjugal, falta de supervisão dos pais, abuso
físico ou emocional) como um fator de risco para a delinquência, risco ainda
maior quando
essa influência deletéria ocorre em um ambiente social desfavorecido. Por outro
lado,a plasticidade das estruturas cerebrais permite olhar com atenção o
emprego de ações corretivas precoces. IMAGENS VIOLENTAS Entre essas mudanças importantes: a onipresença nos
lares de imagens violentas, aquelas que
emanam da televisão e dos jogos no
computador. "Apresentada sob a bandeira da transparência ou dos lazeres, a
violência mostrada pela mídia da informação e alguns jogos de vídeo causam não
só a sua banalização, mas também a dos controles para evitá-las, disse Yves Michaud. O virtual confundindo-se com a realidade, você acaba pensando que ainda
existem socorristas, policiais, médicos.
Acreditar que a violência não é grave, talvez seja o efeito mais negativo das
imagens consumidas pelos jovens. "Quando olho para suas práticas em
confrontos e lutas, fico impressionado ao ver que eles não têm a idéia de que a
violência pode matar: se alguém morre, haverá sempre alguém para ressucitá-lo..." Em todos os lugares do mundo, inúmeros estudos mostram que o hábito de olhar videogames
violentos favorece as condutas de
agressão física. Mas essa influência não é nada comparada à do álcool: de todos as drogas, ele é (e de longe) a droga mas consumida em nosso
país, a que mais contribui para o ato agressivo. Um trabalho abrangendo 9.300 criminosos oriundos de 11 países, trabalho
datado de 1990, mostrou até que 62% destes delinquentes violentos tinha bebido antes de cometer uma
agressão. Um outro trabalho, realizado na França em 2007 pela
Direção geral da saúde, revelou que, entre as pessoas fazendo parte dos 6,5% da
população que já participou de briga num lugar público, 40% tinha bebido álcool
nas duas horas antes dos fatos. Outro trabalho sobre homicídios
indica que a presença de álcool é atestada em 47% dos
casos... Estes são os efeitos nefastos de "miopia alcoólica", que
empobrece a nossa capacidade de analisar uma situação e nos preservar de nossa
impulsividade e garantir nosso direito. ÁLCOOL, DROGA LETAL NÚMERO UM Droga
letal número um, o álcool favorece o
desencadeamento do ato violento, especialmente se ele for consumido de modo rápido. "No entanto, se os Franceses
consomem geralmente menos
álcool do que há umas décadas atrás, observa-se nos jovens o aumento do consumo no final de semana, relembra
Laurent Bègue, professor de psicologia social na Universidade de Grenoble-II. Este tipo
de alcoolização
apresenta mais riscos de atos delinquentes do que o consumo
diário moderado de álcool, e riscos ainda maiores quando o seu consumo
ocorre no espaço público." Além das campanhas de informação,
indiscutavelmente necessárias, sobre os perigos de beber álcool e dirigir automóvel, os poderes públicos fariam melhor de levar em conta estes novos comportamentos nas suas políticas
de prevenção das
violências. * Éloge de l’autorité DAMIEN Robert Paris, Armand Colin, 2013, – Br.-29,90 € * Paul Ricoeur, l’imagination vive. Une genèse de la philosophie
ricoeurienne de l’imagination AMALRIC Jean-Luc Paris, Hermann, 2013,-Br. - 36 € * Le penser : du Moi-peau au Moi-pensant ANZIEU Didier Paris, Dunod, 2013,-14 € *Voulons-nos des enfants barbares ? Prévenir et traiter la violence extrême BERGER Maurice Paris, Dunod, 2013,-19,50 € *L’autoanalyse BONNET Gérard Paris, PUF, 2013,-9 € *Quand lire c’est faire : écrire, traduire, transmettre DELION Pierre Paris, Hermann, 2013, -35 € *Abus de faiblesse et autres manipulations HERIGOYEN Marie-France Paris, Le Livre de poche, 2013, - 6,90
€ *Le refoulement : pourquoi et comment ? LANDMAN Patrick, POMMIER Gérard Toulouse, Erès, 2013,-29 € *Faut-il avoir peur de la bientraitance ? Retour sur une notion ambigüe SRANDRA Philippe Paris, ESTEM, 2013,- 16 € *L’oubli e ses vertus KIPMAN Simon-Daniel Paris, Albi-Michel, 2013-18 € *Vie et mort en psychanalyse LAPLANCHE Jean Paris, PUF, - 13 € *Les troubles du développement cognitif : approche thérapeutique chez l’enfant et l’adolescent BERGER Maurice Paris, Dunod, 2013,- 23 € *Histoire de la psychiatrie HOCHMANN Jacques Paris, PUF, 2013, -9 € *La folie maniaque-dépressive KRAEPELIN Émile Nouvelle édition,- Grenoble, 2013, - 16
€ *Agathe ou ja jumelle occultée : la cure d’une petite fille autiste VASSE Denis Bayard, 2013,- 26 € 3) REVISTAS La Revue
Française De Psychiatrie Et De Psychologie Médicale 4)ASSOCIAÇÕES *Mission
Nationale d’Appui En Sante Mentale *Association
Française De Psychiatrie Et Psychologie Legales (Afpp) *Association Française De Therapie
Comportementale Et Cognitive (Aftcc) *Association
De Langue Française Pour L’etude Du Stress Et Du Traumatisme (Alfest) *Association
Pour La Fondation Henri Ey * Association Française de Thérapie du Traumatisme des Violences Sexuelles
et familiales et de Prévention (AFTVS) Site internete: www.psylegale.com *Association Aquitaine pour L'information Médicale et l'Epidémiologie en
Aquitaine AAPIMEP *Association Française des Psychychiatres. d'Exercice Privé AFPEP *Association pour
la Promotion de l'Assur. Qualité en Santé Mentale ANCREPSY *Association Scientifique des
Psychiatres de Secteur ASPS *Association Francophone de Formation et de Recherche en Therapie
Comportementale et Cognitive (A.F.FOR.THE.C.C.)
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