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Volume 22 - Novembro de 2017
Editor: Giovanni Torello

 

Novembro de 2014 - Vol.19 - Nº 11

Artigo do mês

SONHOS EM PSIQUIATRIA E EM PSICOTERAPIA – PARTE 11*

Carlos Alberto Crespo de Souza**

Introdução.

No artigo anterior – Parte 10 – seguindo no rumo do estudo, foram contemplados o terceiro e o quarto subtítulos do capítulo quinto do livro de Medard Boss, “Na noite passada eu sonhei...”, denominados “A distinção fenomenológica essencial entre estar desperto e sonhar” e “Conclusão”. Com suas contribuições, deu-se por encerrados os conteúdos a respeito das ideias desse autor sobre os sonhos, na expectativa de que tenham contribuído ao discernimento dos que trabalham em terapia de seres humanos necessitados de ajuda. 1

A partir deste artigo – Parte 11, iniciaremos o estudo das ideias sobre os sonhos de outro autor, o ilustre Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, psicoterapeuta e fundador da chamada “psicologia analítica”. Ele nasceu em 26/06/1875 e faleceu em 06/06/1961, aos 86 anos, notabilizando-se por desenvolver os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, arquétipos e inconsciente coletivo, além de reconhecido como um dos mais influentes pensadores do século XX.

Sua extensa obra compreende dezoito livros, a qual pode ser encontrada na edição para a língua portuguesa da Editora Vozes no ano de 1978. Formou-se em medicina pela Universidade da Basileia, no ano de 1900, e iniciou, a seguir, sua vida profissional no hospital psiquiátrico Burgholzli, em Zurique, então dirigido por nada menos do que Eugen Bleuler (1857-1939), famoso por seu livro “Demencia Precoz - el grupo de las esquizofrenias” (Buenos Aires: Hormé, 1960), em tradução ao espanhol do original alemão de 1911.  Nesse hospital – um verdadeiro ninho de cobras, num elevado sentido - conviveu com outros eminentes cérebros da psiquiatria, tais como Kraepelin, Binswanger, Boss e Kuhn.  

Em 1903 publicou sua primeira obra: “Psicologia e Patologia dos Fenômenos ditos Ocultos”, fruto de sua tese de doutoramento. Publicou nos anos seguintes mais três trabalhos, relacionados à descoberta dos complexos afetivos e das significações nos sintomas das psicoses. Em 1905 tornou-se livre docente na Universidade de Zurique. 2 

Em 1907 visitou Freud em Viena, iniciando uma estreita colaboração entre eles. A seguir, em 1909, viajaram juntos aos Estados Unidos, onde proferiram palestras na Universidade de Clark, Massachusetts. Em 1910 foi fundada a Associação Psicanalítica Internacional, da qual foi seu primeiro presidente. Ibid

De acordo com registros, as primeiras divergências entre Jung e Freud surgiram em 1912 e logo se tornaram inconciliáveis. Então, após esse rompimento, Jung passou a trilhar seu próprio caminho no campo da psicologia. Assim, em 1917, publicou seus estudos sobre o inconsciente coletivo no livro “A Psicologia do Inconsciente” e, em 1920, apresentou os conceitos de introversão e extraversão na obra “Tipos Psicológicos”. A partir daí, construiu as bases da psicologia analítica, desenvolvendo a teoria dos arquétipos e incorporando conhecimentos das religiões orientais, da alquimia e da mitologia. Ibid

Para Jung, o conceito central da psicologia analítica é a individuação, o processo psicológico de integração dos opostos, incluindo o consciente com o inconsciente, mantendo a sua autonomia relativa. Ao mesmo tempo, considerou a individuação como o processo central do desenvolvimento humano. No Brasil, Jung teve uma seguidora, a reconhecida Dra. Nise da Silveira, fundadora do Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro. Ela inclusive escreveu, dentre outros, o livro “Jung: vida e obra”, publicado em primeira edição em 1968. 3

De acordo com pesquisadores de seus trabalhos, Jung percebia a psique humana como de natureza religiosa, e teria feito dessa religiosidade o foco de suas observações. Ele foi um dos maiores colaboradores contemporâneos conhecidos para a análise de sonhos e simbolização. Embora exercesse sua profissão como médico e se considerasse um cientista, muito do trabalho de sua vida foi passado a explorar áreas tangenciais, incluindo a filosofia oriental e ocidental, alquimia, astrologia e sociologia, bem como a literatura e as artes. Seu interesse por filosofia e ocultismo levaram muitos a vê-lo como um místico. Ibid 

Antes de começar o estudo propriamente dito das ideias de Jung sobre os sonhos, cabe identificar, preliminarmente, alguns de seus conceitos, de maneira a facilitar a compreensão de seu pensamento. Abaixo, pois, esses conceitos:

                                                                                                                                                                                                                  Psicologia analítica.

Anterior ao encontro com Freud, Jung começou a desenvolver um sistema teórico que chamou, originalmente, de “Psicologia dos Complexos”. Mais tarde, como resultado direto de seu contato prático com pacientes, passou a chamá-lo de “Psicologia Analítica”. No período, o conceito de inconsciente já estava bem sedimentado nesse psiquiatra, porém aprofundou-o, sobremaneira, a partir de seu encontro com Freud. 3

Utilizando-se do conceito de “complexos” e do estudo dos sonhos e de desenhos, passou a dedicar-se profundamente aos meios pelos quais se expressaria o inconsciente. Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou, melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos: da mesma forma que animais e homens parecem possuir atitudes inatas, chamadas de instintos. Ibid

                                                                                                                                                                                                                  Os tipos psicológicos.

Jung sentia que a ênfase da psicanálise nos fatores eróticos era um ponto de vista unilateral, uma visão reducionista da motivação humana e do seu comportamento. Propôs, então, que a motivação do homem fosse entendida em termos de energia de vida criativa geral – a libido – capaz de ser investida em direções diferentes, assumindo grande variedade de formas. A libido corresponderia ao conceito de energia adotada na física, a qual pode ser interpretada em termos de calor, eletricidade, motricidade, etc. As duas direções principais da libido são conhecidas como extroversão (projetada no mundo exterior, nas outras pessoas e objetos) e introversão (dirigida para dentro do reino das imagens, das ideias e do inconsciente). As pessoas em quem a primeira tendência direcional predomina são chamadas extrovertidas, e introvertidas aquelas em quem a segunda direção é mais forte. Ibid

                                                                                                                                                                                                                  O processo de individuação.

     Retornando ao chamado processo de individuação de Jung, é importante considerar o seu pensamento sobre esse aspecto. Conforme Nise da Silveira, todo ser tende a realizar o que existe nele, em germe, a crescer, a completar-se. Assim é para a semente do vegetal e para o embrião do animal. Assim é para o homem, embora o desenvolvimento de suas potencialidades seja impulsionado por forças instintivas inconscientes, isso adquire um caráter peculiar: o homem é capaz de tomar consciência desse desenvolvimento e de influenciá-lo. Precisamente no confronto do inconsciente com o consciente, no conflito como na colaboração entre ambos é que os diversos componentes da personalidade amadurecem e unem-se numa síntese, na realização de um indivíduo específico e inteiro. Essa confrontação, segundo o entendimento de Jung, “é o velho jogo do martelo e da bigorna: entre os dois, o homem, como o ferro, é forjado num todo indestrutível, num indivíduo. Isso, em termos toscos, é o que eu entendo por processo de individuação”.

     Segundo o parecer de alguns estudiosos da obra de Jung, o processo de individuação não consiste num desenvolvimento linear. É um movimento de circunvolução que conduz a um novo centro psíquico. Jung denominou esse centro de “Self” (si mesmo). Quando consciente e inconsciente vêm ordenar-se em torno do Self, a personalidade completa-se. O Self será o centro da personalidade total, como o ego é o centro do campo consciente. A concretização desse processo de individuação, em face da complexidade da psique humana, não pressupõe um caminho reto e curto de chão bem batido, ao contrário, poderá representar um percurso longo e difícil. Ibid

         A psique objetiva e os arquétipos.

Jung percebeu que a compreensão da criação de símbolos era crucial para o entendimento da natureza humana. Por isso, explorou as correspondências entre os símbolos que surgem nas lutas da vida dos indivíduos e as imagens simbólicas religiosas subjacentes, sistemas mitológicos e mágicos de muitas culturas e eras. Como resultado, graças à forte impressão que lhe causaram as muitas notáveis semelhanças dos símbolos, apesar de sua origem independente nas pessoas e nas culturas (muitos sonhos e desenhos de seus pacientes de variadas nacionalidades exprimiam temas mitológicos longínquos), sugeriu a existência de duas camadas da psique: a pessoal e a coletiva.

O inconsciente pessoal incluiria conteúdos mentais adquiridos durante a vida do indivíduo que foram esquecidos ou reprimidos, enquanto que o inconsciente coletivo é uma estrutura herdada comum a toda a humanidade composta por arquétipos – predisposições inatas para experienciar e simbolizar situações humanas universais de diferentes maneiras. Os arquétipos corresponderiam a várias situações, tais como as relações com os pais, o casamento, o nascimento dos filhos, o confronto com a morte. Ibid

 

 

         Sincronicidade.

A construção do conceito de cronicidade surgiu da leitura que Jung fez de um grande número de obras sobre alquimia e o pensamento renascentista. Trata-se de uma tentativa de encontrar formas de explicação racional para fenômenos que a ciência de então não alcançava, tais como fenômenos paranormais (clarividência e precognição, por exemplo). Por força de suas experiências pessoais e do contato com seus pacientes, além de visitas a algumas culturas mais primitivas (índios Pueblo do Novo México, Uganda, Quênia e Elgonys no Monte Elgon), foi levado a sugerir que as camadas mais profundas do inconsciente não dependem das leis de espaço, tempo e causalidade.

Tais fenômenos não causais, que não podem ser explicados pela ciência, seriam significativos para o indivíduo que os experimenta. Para Jung, materialismo e ciência não eram sinônimos. O materialismo não passaria de um culto a um deus exteriormente concreto por meio da razão, um tipo de fé nos princípios limitadores das leis físicas. Conforme suas palavras, “A razão nos impõe limites muito estreitos e apenas nos convida a viver o conhecido. Para sermos realmente justos, convém recebermos igualmente os aspectos racionais e irracionais da vida”. Ibid   

         Alguns entendimentos sobre o pensamento de Jung sobre os sonhos.

De acordo com o Dicionário Crítico de Análise Junguiana, Jung definia o sonho em termos genéricos como um “autorretrato” espontâneo, em forma simbólica, da real situação no inconsciente. Via a relação do sonho com a consciência basicamente como uma relação compensatória. Contrastando com Freud, a quem acusava de examinar os sonhos apenas de um ponto de vista causal, falava deles como produtos psíquicos que poderiam ser vistos de um ponto de vista causal ou finalista. O ponto de vista causal tende à uniformidade de significado, à uniformidade de interpretação, e leva a atribuir uma significação fixa a um símbolo, ao passo que o ponto de vista finalista “percebe na imagem onírica a expressão de uma situação psicológica alterada”, não reconhecendo, pois, um significado fixo dos símbolos. 4  

Segundo o mesmo dicionário, o processo de associação foi usado tanto por Freud como por Jung na interpretação de sonhos, porém Jung, posteriormente, optou por uma variante em sua prática de acordo com seus achados sobre o complexo, pois via nos sonhos comentários sobre complexos pessoais. À técnica da associação acrescentou a amplificação a partir do mito, história e qualquer outro material cultural, a fim de prover um contexto tão amplo quanto possível para a interpretação de imagens oníricas, permitindo que seu conteúdo tanto manifesto como latente fosse explorado. Ibid  

Ainda segundo esse dicionário, muito embora a compensação fosse considerada um princípio fundamental, Jung enfatizava que o que está sendo compensado nem sempre é imediatamente aparente e que paciência e honestidade desempenham um importante papel no desenvolvimento dos enigmas do conteúdo onírico. Acreditava que os sonhos possuem um aspecto prospectivo, uma “antecipação inconsciente da realização consciente futura”. Não obstante, recomendava que o sonho fosse julgado como um projeto preliminar ou um plano rascunhado antecipadamente, mais do que como uma profecia ou um conjunto de orientações. Ibid   

Pela forma substantiva, objetiva e resumida das ideias de Jung encontradas nesse dicionário da Análise Junguiana, vale a pena seguir adiante nesse texto tão rico e exemplar sobre elas. Assim, pode ser lido que esse autor enfatizava que existem certos sonhos (pesadelos), cujo propósito parecia ser desintegrar, destruir, demolir. Eles cumprem sua tarefa compensatória de maneira necessariamente desagradável. Sonhos impressionantes assim podem se tornar os chamados “grandes sonhos” que fazem com que o indivíduo altere o curso da vida. Outros podem não pressagiar ou desafiar, mas sim resumir as tarefas necessárias para o preenchimento de uma condição. Os sonhos vistos numa sequência muitas vezes revelam o caminho do processo de individuação e desvelam uma simbologia pessoal. Os sonhos também podem ser interpretados dramaticamente, como uma peça, apresentando uma situação problemática, um desenvolvimento e uma conclusão. Ibid    

Outra constatação presente nesse texto é que Jung repetidamente advertia contra o perigo de se superestimar o inconsciente e avisava que tal tendência prejudicaria o poder da decisão consciente. Desse ponto de vista, um sonho excepcionalmente bonito ou numinoso pode ter uma atração sedutora prejudicial até que se o examine detalhadamente. O sonho e o sonhador estão inexplicavelmente ligados e o inconsciente funcionaria de modo satisfatório somente quando a atitude do Ego consciente fosse de exploração e disposição para colaborar. Ibid  

A seguir, em outro parágrafo, pode-se ler que as imagens oníricas são consideradas como a melhor expressão possível de fatos ainda inconscientes. Nas palavras de Jung, “Para compreender o significado do sonho devo ater-me, tão próximo quanto possível, à imagem onírica”. Segundo ele, existiria uma qualidade “exata” nos sonhos, nem positiva nem negativa, uma representação real da situação, e não o que alguém pudesse supor ou gostaria que fosse. Compreender o processo onírico importaria em múltiplos e variados aspectos, envolvendo a totalidade de uma pessoa e não somente o intelecto. Ibid    

         Alguns conceitos básicos à compreensão das ideias de Jung.

Enquanto os sonhos são pessoais, suas experiências são pessoais, ainda assim, muitas vezes tocam em temas e símbolos universais. Estes símbolos estariam presentes em todas as culturas ao longo do tempo. Jung observou certos símbolos oníricos com o mesmo significado universal para todos os homens e mulheres, símbolos esses que fariam parte do inconsciente coletivo.

Entretanto, eles não devem ser considerados como únicas verdades interpretativas para cada pessoa, lembrando sempre que outras variáveis podem estar presentes, capazes de modificar a interpretação coletiva ou universal. Eles podem ser considerados como alguns guias interpretativos de materiais observados e repetitivos em diversas culturas, porém não mais do que isso. 

Logo abaixo, alguns exemplos com sua denominação e breve descrição:

Persona: seria a imagem que cada um apresenta para o mundo em sua vida de vigília. É a máscara pública. No mundo dos sonhos, o personagem é representado pelo Self. Por exemplo, o personagem pode aparecer como um espantalho ou um mendigo no sonho, no entanto o sonhador possuiria a percepção de que essa pessoa é ele próprio.

Sombra: seria a porção reprimida e conteria aspectos rejeitados de si mesmo. É a parte de si mesmo que a pessoa não quer que o mundo veja, por perceber-se como feia ou desagradável. Simbolizaria a fraqueza, medo ou raiva. Nos sonhos seria representado por um perseguidor, um assassino, um tirano, uma figura assustadora, ou mesmo um amigo ou parente próximo. Sua aparência, nos sonhos, provocaria sentimentos de raiva ou de medo e forçaria o sonhador a confrontar as coisas que não gostaria de ver ou ouvir.

Anima/animus: corresponderia ao sexo feminino e masculino enquanto aspectos de si mesmo. Nos sonhos, a anima apareceria como uma figura altamente feminina, enquanto que o animus apareceria como uma forma masculinizada. Podem ocorrer sonhos em que um homem se percebe vestido de mulher, ou que deixou a barba crescer se for uma mulher. Esses imaginários apareceriam, dependendo de quanto a pessoa é capaz de integrar as qualidades femininas e masculinas dentro de si, e serviriam como uma espécie de lembrete da necessidade de reconhecer e expressar o seu lado masculino ou feminino.

Criança Divina: representaria o verdadeiro eu em sua forma mais pura; simbolizaria a inocência, senso de vulnerabilidade ou desamparo, mas representaria aspirações e potencialidade, e a figura nos sonhos aparece como um bebê ou uma criança pequena.

O Velho Sábio/A Mulher Sábia: representado por um professor/a, pai, médico, padre, mãe, alguma autoridade, ou mesmo por uma figura desconhecida. Os sonhos teriam um caráter de orientação ou palavras de sabedoria.

A Grande Mãe: apareceria nos sonhos como a própria mãe, avó ou outra figura feminina repleta de bondade e carinho de quem o sonhador foi próximo, oferecendo confiança positiva, e negativamente, se descrita como uma bruxa ou mendiga.

Malandro: como o nome está a indicar, trata-se de um brincalhão que apareceria nos sonhos para mostrar que o sonhador não deva se tornar sério demais. Surgiria quando o sonhador estivesse a exagerar ou subestimar uma situação ou quando estivesse incerto sobre uma decisão. Por vezes, o malandro provocaria sentimentos desconfortáveis ou constrangedores, chegando ao ponto de promover no sonhador sensações de estar sendo zombado ou exposto em suas vulnerabilidades. Assumiria formas sutis nos sonhos, chegando a mudar de formas.

     Os assim chamados sonhos arquetípicos, também denominados de “sonhos míticos” ou “grandes sonhos”, surgiriam em momentos importantes ou períodos de transição na vida das pessoas. Teriam uma qualidade cósmica, extremamente vivos e permaneceriam na mente muito tempo depois de sonhados, às vezes por anos e anos. 5     

         Comentários.

     Pelo que nos foi permitido ler até aqui, encontramos em Jung formas diferenciadas de realizar a onirocrisia. Há, pois, um significado importante nesta constatação: ao que parece, não existe uma verdade única para explicar os sonhos. O que existe são tentativas, realizadas por estudiosos da alma humana, para decifrar esse fenômeno, cuja existência ainda permanece enigmática.

     Ao mesmo tempo, vale dizer que, ao evidenciar as diferentes formas de realizar a onirocrisia, estamos contribuindo para o conhecimento sobre essa diversidade, a qual só pode fortalecer o espírito da sabedoria e da humildade.

     O artigo seguinte – em sua Parte 12 – seguirá apresentando o trabalho de Carl Gustav Jung sobre os sonhos, naturalmente com o aprofundamento de suas ideias.                        

         Referências.                     

       Crespo de Souza CA. Sonhos em Psiquiatria e Psicoterapia – Parte 10.  Psychiatry on line Brasil. Outubro 2014, vol.19, nº 10.

       Carl Gustav Jung – Biografia – UOL Educação. Disponível em http://educacao.uol.com.br/biografias/carl-gustav-jung.jhtm 

       Carl Gustav Jung – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Gustav_Jung 

       Dicionário Crítico de Análise Junguiana. Disponível em http://www.rubedo.psc.br/dicjung/verbetes/sonhos.htm  

       Lindolffo Carla. Jung e os significados dos sonhos. Disponível em http://carlalindolfo.wordpress.com/2010/11/20/jung-e-os-significados -HYPERLINK "http://carlalindolfo.wordpress.com/2010/11/20/jung-e-os-significados%20-dos-sonhos/"dos-sonhosHYPERLINK "http://carlalindolfo.wordpress.com/2010/11/20/jung-e-os-significados%20-dos-sonhos/"/

* Estudo realizado no Departamento de Pesquisa do Centro de Estudos José de Barros Falcão – Porto Alegre, RS.

** Professor e Doutor em Psiquiatria.

Endereço p/correspondência: [email protected]


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