Volume 9 - 2004
Editor: Giovanni Torello

 

Junho de 2004 - Vol.9 - Nº 6

História da Psiquiatria

Luis da Rocha Cerqueira (1911-1984)

Walmor J. Piccinini
 

Natural de União dos Palmares, Alagoas, transferiu-se para Recife, PE, em 1934. Nesse mesmo ano teve um encontro com Ulysses Pernambucano que determinou os rumos da sua vida. Esse encontro Cerqueira o descreve no primeiro capítulo do seu livro “Psiquiatria Social” editado pela Atheneu em 1984, ano de sua morte. Guardo meu exemplar autografado em 13.11.83 com as seguintes palavras.”Ao Walmor querido amigo”. Essa era uma característica marcante da personalidade de Luiz Cerqueira, ele sempre tinha uma palavra atenciosa e de estímulo para os jovens psiquiatras. Dele lembro a citação do primeiro trabalho que publiquei ainda como estudante e inúmeras manifestações públicas de apreço que guardo carinhosamente na lembrança. O mesmo carinho Cerqueira dedicava a lembrança dos primeiros contatos com Ulysses Pernambucano. Sempre que podia comentava o fato de Ulysses em vez de sugerir tratados de psiquiatria, sugeria que lessem Proust. Conta ele ter conseguido três indicações bibliográficas:

A Missão da Universidade, de Ortega y Gasset;

Regras e conselhos sobre a investigação científica, de Ramon Y Cajal;

Organização do trabalho intelectual, de Chavigny.

Conta ainda que o primeiro livro sobre psiquiatria que lhe indicou foi “Um espírito que achou a si mesmo” de Clifford Beers, numa tradução de Manuel Bandeira.

Anos depois, já trabalhando na Bahia, fiel ao espírito de Ulysses, Cerqueira é lembrado por ensinar que o futuro psiquiatra deveria se voltar para a literatura para conhecer a alma humana (entrevista de Gabriel Cedraz).

Luiz Cerqueira concluiu o curso médico na Faculdade de Medicina do Recife em 1939. As mesmas forças que perseguiram e colocaram na prisão Ulysses Pernambucano, dificultaram sua permanência em Pernambuco. Iniciou sua carreira profissional em Aracaju (1940-43). De 1944-48 trabalhou em Salvador, BA. Em 1948 mudou-se para o Rio de Janeiro e la permaneceu até sua morte. Em 1973 foi Coordenador de Saúde Mental de São Paulo, depois disso foi professor em Ribeirão Preto onde se aposentou. Suas ligações como o Rio Grande do Sul foram muito fortes, o fato de ter escolhido Marcelo Blaya para prefaciar seu livro testamento reforça essa conclusão.

Não temos registro de outro psiquiatra que tenha deixado marcas de sua passagem em tantos Estados brasileiros. Combativo, irreverente, alegre, simpático, corajoso são alguns qualificativos que ficam bem em Cerqueira.

Cerqueira fez história em Pernambuco, na Bahia, no Rio de Janeiro, em São Paulo e passagens em outros Estados. Se pensarmos num modelo de psiquiatra para o Brasil, temos que pensar em Luis Cerqueira.

Cerqueira em Pernambuco. (1934-40).

Sua estada em Recife compreendeu seu período de estudante de medicina e a influência marcada de Ulysses Pernambucano. Adotou o conceito de Psiquiatria Social nos moldes de Ulysses e, principalmente, adotou o humanismo do mestre como modelo para sua vida de médico psiquiatra. Seu testamento apaixonado foi expresso por ocasião da jubilação do Prof. Lucena em 1978, no Simpósio “Raízes e Tendências da Psiquiatria Brasileira” onde apresentou a sua contribuição sob o título de “Raízes e Tendências da Psiquiatria Social no Brasil”. Ele começa transcrevendo um artigo de Ulysses, “Doenças Mentaes e Higiene”, onde o mestre defende a prevenção das doenças mentais utilizando princípios de prevenção sanitária. Um parágrafo apresenta as idéias do autor;

“Criam-se os chamados serviços abertos, instalam-se colônias, aumentam os hospitais e sempre e por toda à parte, a superlotação é um fenômeno normal. Porque esperar mais? O que aguardar ainda? O que desejam os neuro-higienistas é que os homens do governo se capacitem de que a política de internar doentes, aumentar hospitais, desenvolver colônias sem cuidar de prevenir doenças mentais, de combate às causas de psycopatias é tão errônea quanto o seria a que construísse hospitais para doenças contagiosas e não tratasse de evita-las”.

Fiel a essas idéias, Cerqueira trabalhou arduamente para modificar o macro-hospital psiquiátrico internamente e de fora para dentro. Seus modelos foram encontrados em Dorothea Dix, a famosa defensora da humanização dos hospitais psiquiátricos americanos. Em Clifford Beers (Um espírito que achou a si mesmo), um advogado que passou três anos hospitalizado, e que depois disso, em 1908 criou o Movimento de Higiene Mental. Em Maxwell Jones (cujo artigo de 1952 sobre Psiquiatria Social é por ele lembrado) e, mais recentemente por Marcelo Blaya que introduziu no Brasil, em 1960, o conceito de hospital psiquiátrico de orientação dinâmica. Ele cita ainda Ellis Busnello com sua tese de doutorado baseada na sua experiência de psiquiatria comunitária na Vila São José do Murialdo em Porto Alegre, “A integração da saúde mental num sistema de saúde comunitária”.

Sua ligação com a psiquiatria recifense perdurou por toda sua vida, a maioria dos seus artigos foram publicados na Revista Neurobiologia. No Dicionário Biográfico da Psicologia no Brasil, Tácito Medeiros registra seu interesse pelos testes psicológicos e a publicação de vários trabalhos na área.

Cerqueira na Bahia(1944 -1948).

Depois de três anos trabalhando em Aracaju, Cerqueira mudou-se para Salvador, Bahia. Junto com alguns sócios fundou o Sanatório Bahia. Alguns psiquiatras baianos mais veteranos lembram da sua passagem naquele estado, lembram que ele residia com a família no próprio hospital e participava do dia a dia dos pacientes. Foi um legítimo “residente”, muitos anos antes de existir a residência Médica. Em 1945 tornou-se Livre Docente em Psiquiatria pela Faculdade De Medicina da Bahia. Trabalhou lado a lado com Nelson Pires e descobriu a figura histórica de Nina Rodrigues.Os mesmos motivos que o obrigaram a se afastar do Recife fizeram que se afastasse da Bahia tomando o rumo do Rio de Janeiro.

Cerqueira no Rio de Janeiro (1948-1984).

No Rio de Janeiro fundou o Instituto Ulysses Pernambucano destinado a orientação psicopedagógica de excepcionais e uma casa para “meninos-problema” em Araras, mantendo contato freqüente com instituições não médicas, a exemplo da Escolinha de Arte (apud Tácito Medeiros). Em 1958 depois de convidado por Leme Lopes para chefiar o setor de Psicoterapia, Walderedo Ismael de Oliveira, colega e amigo de Cerqueira o levou para dirigir o Setor de Praxiterapia do IPUB. Saiu dessa experiência o livro Pela Reabilitação em Psiquiatria (1965), onde propunha uma terapêutica ocupacional de orientação dinâmica, evolutiva, socioterápica. Publicou no J. Bras. Psiquiat. um levantamento bibliográfico das publicações na terapêutica ocupacional que me estimulou na criação do Índice Bibliográfico Brasileiro de Psiquiatria.

Foi no Rio de Janeiro que a personalidade combativa de Luiz Cerqueira encontrou parceiros e objetivos. Influenciado por Hamilton Sequeira, Carlos Veloso de Oliveira, Jaime Treiguer, Fernando Megre Veloso e outros investiu na reforma da assistência psiquiátrica previdenciária, reuniu argumentos técnicos convincentes contra a indústria da loucura. Termos como tempo médio de permanência, renovação anual; readmissões e taxa de óbitos confrontados com taxa de ocupação passaram a estar presentes nas suas inúmeras contribuições em jornadas e congressos por todo o país. No seu livro Psiquiatria Social editado pela Atheneu publica os números assustadores dos macro-hospitais psiquiátricos brasileiros. Batia de frente contra os empresários psiquiátricos. Mostrava com números a evolução da ocupação dos leitos psiquiátricos no país.

Leitos Psiquiátricos

Leitos

1941

1978

Oficiais

21.079

22.603

Particulares

3.034

55.670

Total

24.113

78.273

Fontes: Adauto Botelho - Atividades do SNDM em 1941 (Relatório). Arq. Nac. de Doenças Mentais, Rio 1;11-150, 1943. INPS, SAM/Encontro Nacional de Assessores de Psiquiatria. Porto Alegre, 1978.

Outros números, de 1968 indicavam que a taxa de óbitos nos hospitais públicos era de 6.5 contra 1.3 nos particulares. O tempo médio de permanência nos 57 hospitais oficiais era de 263 dias. Para os 154 hospitais particulares era de 92 dias. (Em 1968 já existiam 22.801 leitos hospitalares particulares. Cerqueira chamava a atenção que, em todo mundo diminuíam as hospitalizações devido a introdução dos antipsicóticos. No Brasil elas aumentavam.

Atribuía aos empresários da saúde uma ganância que os levava a propor a privatização do atendimento público e a impedir a criação de recursos ambulatoriais, centrais de atendimento e pronto-socorro psiquiátrico que diminuiriam a demanda por leitos hospitalares.

Esse trabalho enérgico e técnico motivou o convite para Coordenador de Saúde Mental de São Paulo em 1973. Durou um ano no cargo e responsabilizava os empresários que tiveram seus interesses contrariados, como os responsáveis pelo seu afastamento do cargo. O reconhecimento pelo seu trabalho resultou no convite para lecionar na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto onde se aposentou.

Sua passagem por São Paulo foi muito rápida, mas dentro do seu estilo, derrubando paredes, abrindo portas, ajudou a estruturar uma assistência que acabou com o mundo do Juqueri. No seu momento mais desastrado o Juqueri chegou a ter quase 15 mil pacientes, hoje estaria por volta dos três mil (sic). O Prof. Marcos Pacheco Toledo Ferraz destaca o apoio que recebeu de Luiz Cerqueira nos momentos mais difíceis de sua gestão frente na Coordenadoria de Saúde Mental de São Paulo, por isso e pela longa luta de Cerqueira por um atendimento extra-hospitalar, sugeriu seu nome e hoje Luiz Cerqueira denomina o primeiro CAPS do Brasil.

Cerqueira participava da Comissão de Saúde Mental da Associação Brasileira de Psiquiatria que emitiu em Brasília,1971 a seguinte nota:

“A Associação Brasileira de Psiquiatria entende que é necessária uma mudança de atitude em relação à saúde e à doença mental, mudança que deve começar pelos próprios psiquiatras e outros trabalhadores em saúde mental, que devem reformular seus conceitos sobre o tratamento e a prevenção dos transtornos mentais.”

“A Associação Brasileira de Psiquiatria recomenda às suas federadas que prestem toda a colaboração aos governos estaduais que estejam iniciando programas de saúde mental.”

A Associação Brasileira de Psiquiatria entende que seus membros e suas sociedades federadas devem prestar ativa colaboração à política federal de saúde mental, dentro das recomendações do Colóquio Nacional realizado em Porto Alegre em 1967; da Conferência de San Antonio. 1968; da reunião de Viña Del Mar, 1969 e do recente Relatório sobre Reformulação da assistência Psiquiátrica no INPS.”

A Associação Brasileira de Psiquiatria entende que a ênfase de nossos esforços deve ser dirigida por uma ação global de saúde mental, com serviços hospitalares e extra-hospitalares, todos eles solidamente ligados à comunidade.”

Luiz Cerqueira defendia sempre que podia a implantação do Manual de Serviço de Assistência Psiquiátrica, aprovado pelo INPS em 1973, mais tarde aprovado também pelo Ministério da Previdência e Assistência social. Tanto na nota da ABP como no Manual se notam as marcas das idéias de que Cerqueira defendia pelo país afora.

Muito se poderia falar sobre o trabalho e a personalidade de Luiz da Rocha Cerqueira, deixo essa contribuição aos seus futuros biógrafos. Apresento a seguir os trabalhos publicados por Luiz Cerqueira durante sua vida profissional. É a ponta do iceberg, pois Cerqueira participou de dezenas de congressos, jornadas e simpósios, sempre com contribuições estimulantes, nem tudo foi publicado e por isso não está nos nossos registros bibliográficos.

Luiz da Rocha Cerqueira: trabalhos e livros publicados:

1. Asmar, William; Cerqueira, Luiz; Figueiredo, G.; Goetschel, N; Leme, P.; Martins, J. M.; Viana, L. B.; Perestrello, Marialzira, and Netto, A. Caso em Estudo. J.Bras.Psiquiat. 1954; 3(1): 25-39.

2. Cerqueira. Luiz. A Ação Social do Serviço da Assistência a Psicopatas de Sergipe. Rev.Neurobiologia Recife. 1940; 3(4): 437-444.

3. Cerqueira, Luiz. Auto-Expressão de Doentes Mentais. Rev.Neurobiologia-Recife. 1958; 21(3,4):361-365.

4. Cerqueira, Luiz. Bócio tóxico após tratamento cardiazólico. Rev. Neurobiologia, Recife. 1944; 7(1-2):54-64.

5. Cerqueira, Luiz. Considerações sobre classificação de hospitais psiquiátricos. Rev.Paulista De Hospitais. 1975; 23(1): 15-21.

6. Cerqueira, Luiz. Cronometria da convulsão provocada. Rev. Neurobiologia, Recife. 1942; 5(3): 131-152.

7. Cerqueira, Luiz. Cronometria da convulsão provocada pelo eletrochoque. Rev. Neurobiologia, Recife. 1947; 4:305-312.

8. Cerqueira, Luiz. A cronometria na aplicação do método de von Meduna. Rev. Neurobiologia, Recife. 1941; 4(4): 327-342.

9. Cerqueira, Luiz. Da Praxiterapia à Comunidade Terapêutica. J.Bras.Psiquiat. 1964; 13(2): 255-301.

10. Cerqueira, Luiz. Documentação estatística e correlação nosográfica. Rev.Brasileira De Psiquiatria. 1970; IV(3): 1970.

11. Cerqueira, Luiz. Formação de trabalhadores psiquiátricos de Novo Tipo. J.Bras.Psiquiat. 1976; 25(1): 129-145.

12. Cerqueira, Luiz. A incidência da neurosífilis entre as pessoas da Casa de Detenção do Rio de Janeiro. Arq.Da Fund.Gaffrée-Guinle. 1938; 59-62.

13. Cerqueira, Luiz. Incidência das psicopatias nos leptorrinos, mesorrinos e platirrinos da Baia e Sergipe. Rev. Neurobiologia, Recife. 1944; 7(1-2):18-38.

14. Cerqueira, Luiz. Indicadores de eficiência do hospital psiquiátrico brasileiro, em 1968. TMP, renovação anual, readmissões e taxa de óbitos-confrontados com taxa de ocupação. Bol.Informativo Da Coord.De Saúde Mental, São Paulo. 1973; 1(1): 25-39.

15. Cerqueira, Luiz. Materiais e Meios de Expressão em Terapêutica Ocupacional. Rev.Neurobiologia - Recife. 1963; 26(1): 78-80.

16. Cerqueira, Luiz. Nosografia e Variáveis. J.Bras.Psiquiat. 1966; 15(2).

17. Cerqueira, Luiz. Notas sobre o Observador no Grupo Terapêutico . J. Bras. Psiquiat. 1960; 9(3): 171-184.

18. Cerqueira, Luiz. O destino da pintura em terapêutica ocupacional. Centro De Estudos Do IPUB (Comunicação). 1963.

19. Cerqueira, Luiz. O psicodiagnóstico de Rorschach. Rev. Neurobiologia, Recife. 1946; 9(4): 239-260.

20. Cerqueira, Luiz. O trabalho com grupos em saúde mental. Rev. Neurobiologia, Recife. 1984; 47(1): 49-54.

21. Cerqueira, Luiz. O trabalho como terapia. Importância da terapia ocupacional. Rev. Neurobiologia, Recife. 1983; 46(4): 341-350.

22. Cerqueira, Luiz. Organização racional de uma biblioteca de Neuro-Psiquiatria. Rev. Neurobiologia, Recife. 1939; 2(4): 338-344.

23. Cerqueira, Luiz. Os cem anos da Tamarineira. Rev. Neurobiologia, Recife. 1984; 47(2): 17-30.

24. Cerqueira, Luiz. Pela Reabilitação em Psiquiatria. Rio De Janeiro, Ed.Ofic.Gráf.Univ.Do Brasil. 1965.

25. Cerqueira, Luiz. Perspectivas do Hospital Psiquiátrico Brasileiro. Rev. De Psiquiat. Dinâmica. 1974; 10(2): 103-109.

26. Cerqueira, Luiz. Por uma Psiquiatria Social. Rio De Janeiro, Ed.Part. 1968.

27. Cerqueira, Luiz. Praxiterapia numa Clínica Psiquiátrica Universitária. J. Bras. Psiquiat. 1958; 4:320-330.

28. Cerqueira, Luiz. Prioridades em assistência psiquiátrica. Rev. Bras. De Saúde Mental. 1971; 16-17:113-126.

29. Cerqueira, Luiz. Psicodiagnóstico de Rorschach. Bahia, Tip. Moderna. 1945.

30. Cerqueira, Luiz. Psiquiatria e previdência social. Rev. Neurobiologia, Recife. 1983; 46(1): 45-52.

31. Cerqueira, Luiz. Psiquiatria Social - Problemas Brasileiros de Saúde. Atheneu, RJ. 1984; 417.

32. Cerqueira, Luiz. Raízes e tendências da psiquiatria social no Brasil. Rev.Neurobiologia, Recife. 1978; 41(Supl.): 77-94.

33. Cerqueira, Luiz. Reabilitação de Crônicos. Anais Do VIII Congresso Nacional De Neurologia, Psiquiatria e Higiene Mental. 1967; 144-172.

34. Cerqueira, Luiz. Reintegração Social de Pacientes Psicóticos: A Partir da Terapia Ocupacional. Rev. ABP. 1977; 1(1): 17-19.

35. Cerqueira, Luiz. Resistências às práticas comunitárias. Rev.Neurobiologia, Recife. 1974; 37(333-344).

36. Cerqueira, Luiz. Socioterapia e Reinserção Social do Paciente Mental. Rev. Arq. Clin. Pinel. 1980; 6(2): 67-74.

37. Cerqueira, Luiz. Terapêutica ocupacional: um tratamento da pessoa. Rev.Neurobiologia, Recife. 1975; 38:343-350.

38. Cerqueira, Luiz. Ulysses Pernambucano. Rev.Neurobiologia, Recife. 1949; 8 (..):298-300.

39. Cerqueira, Luiz. Ulysses Pernambucano. Rev. Arq. Clin. Pinel. 1979; 5(4): 223-238.
Notes: Reprodução de artigo da Neurobiologia, de 1949.

40. Cerqueira, Luiz. Um confronto entre os métodos de Cerletti e von Meduna no que se refere ao medo. Rev. Neurobiologia, Recife. 1943; 6(3): 346-363.

41. Cerqueira, Luiz. Um depoimento sobre as seitas africanas em Pernambuco. Rev.Neurobiologia, Recife. 1981; 44(.): 207-214.

42. Cerqueira, Luiz. Um indicador de eficácia do sistema hospital-ambulatório no INPS. Rev. Neurobiologia, Recife. 1980; 43:151-158.

43. Cerqueira, Luiz. Um inquérito entre os estudantes que freqüentam serviços médicos no Recife. Rev. Neurobiologia, Recife. 1938; 1(1): 60-71.

44. Cerqueira, Luiz. Um serviço de ocupação terapêutica. J.Bras.Psiquiat. 1964; 13(2): 161-203.

45. Cerqueira, Luiz. Uma Bibliografia Brasileira com vistas a uma reabilitação no hospital psiquiátrico. J.Bras.Psiquiat. 1964; 13(2): 255-301.

46. Cerqueira, Luiz. Uma pesquisa sobre o teste de Rorschach coletivo. Rev. Neurobiologia, Recife. 1954; 17(3): 149-230.

47. Cerqueira, Luiz and Camargo, Maria da Penha A. Internações e re-internações por uma clínica ambulatorial previdenciária. Rev. Neurobiologia, Recife. 1970; 33:269-272.

48. Cerqueira, Luiz; Camargo, Maria da Penha A., and Dametto, Carmen. Estrutura e funcionamento de um ambulatório psiquiátrico previdenciário operado particularmente. Rev.Neurobiologia, Recife. 1971; 34(1): 85-90.

49. Cerqueira, Luiz; Cione, V. J., and Vera, PE. O jornal de doentes num serviço psiquiátrico (hospital-dia). Rev. Neurobiologia, Recife. 1977; 40(3247-258).

50. Cerqueira, Luiz; Fajardo, A. O. C; Kritz, J., and Lennes, E. S. Assistência psiquiátrica no INPS-Guanabara. J.Bras.Psiquiat. 1970; 19(1-2):73-77.

51. Cerqueira, Luiz; Ribeiro, Joelza, and Bilio, Sidnei. Terapêutica Ocupacional com doentes Impregnados. Rev. Neurobiologia -Recife. 1963; 26(1): 47-52.

52. Cerqueira, Luiz; Vieira, Marcus Vinicius M., and Vieira, Dahyl M. Machado. Um estudo psicométrico dos testes de Rorschach, Harrower e Behn. Rev. Neurobiologia, Recife. 1958; 21(2): 114-151.

53. Cerqueira, Luiz; Vieira, Marcus Vinicius M., and Vieira, Dahyl M. Machado. Uma pesquisa sobre o teste de Behn-Rorschach aplicado coletivamente. Rev. Neurobiologia, Recife. 1956; 19(3-4):319-375.

54. Cerqueira, Luiz; Vieira, Marcus Vinicius M., and Vieira, Dahyl M. Machado. Uma pesquisa sobre o teste de Harrower coletivo. Rev. Neurobiologia, Recife. 1955; 18(4):241-312.

55. Cerqueira, Luiz et al. Aspectos estatísticos da assistência hospitalar psiquiátrica em Ribeirão Preto. Rev.Neurobiologia, Recife. 1976; 39(.):301-320.

56. Cerqueira, Luiz et al. Registros de admissão e readmissão numa clínica de pacientes previdenciários. J Bras Psiquiat. 1970; 19(3): 199-203.

57. Cerqueira, Luiz et al. Uma Avaliação do Sistema Ambulatório - Hospital Psiquiátrico do INPS do Qüinqüênio 1971/75. Rev. ABP. 1980; 2(1): 19-64.

58. Oliveira, Walderedo I; Souza, M. Salvini, and Cerqueira, Luiz. Criação Artística, destruição e impulsos reparadores do grupo. J. Bras. Psiquiat. 1959; 8(3,4):239-51.

59. Pires, Nelson; Cerqueira, Luiz, and Guerreiro, Manoel. Esquizofrenias influenciáveis e não influenciáveis pelas terapêuticas de prova. Arq. De Neuro-Psiquiatria. 1950; 8(2):115-130.


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