Volume 9 - 2004
Editor: Giovanni Torello

 

Abril de 2004 - Vol.9 - Nº 4

France - Psy

Atualidades

Eliezer de Hollanda Cordeiro

Sumário:

  1. A psicanálise no século XXI (Primeira parte)
  2. Quando as neurociências encontram a psiquiatria
  3. Suicídio de adultos:fatores de risco.
  4. Calendário científico.
  5. Seleção de sites

 

1. A psicanálise no século XXI

INTRODUÇÃO

Assim, confrontada às neurociências , às psicoterapias breves e aos psicotrópicos, a psicanálise encontra-se em presença de um desafio inédito : o de demonstrar a pertinência de suas teorias e a eficiência terapêutica de sua técnica. Com efeito, o primeiro desafio é o das neurociências, cujo desenvolvimento extraordinário permite de explicar cada vez mais o funcionamento cerebral, abrindo perspectivas para futuros tratamentos das doenças mentais pela fabricação de novas gerações de psicotrópicos. Estes serão certamente mais eficientes , precisos e desprovidos da maioria dos efeitos secundários dos medicamentos atuais. A corrente biológica tornou-se umas das mais importantes na psiquiatria moderna, ao lado da psicanálise e das TTC( Terapias-cognitivo-comportamentais).

Ora, até agora, os psicanalistas recusaram a idéia de toda e qualquer avaliação terapêutica por causa da ausência de métodos capazes de medir a dimensão subjetiva inerente à psicanálise.Contudo,o farmacólogo Yvan Bertin, do hospital “Pitié-Salpêtrière”, declarou recentemente em entrevista a L'Express, que “a subjetividade da eficiência de uma psicoterapia pode ser avaliada como um medicamento”(1). Sua idéia é de substituir os grupos de pacientes que tomam o placebo e os que tomam o medicamento por dois grupos de pacientes escolhidos ao azar e que serão enviados em psicoterapia. Para Yvan Bertin, o problema da subjetividade pode ser sobrepujado a partir do momento em que os coordenadores da experiência não tiverem nenhum contacto com os terapeutas dos pacientes e ignorarem o método psicoterápico empregado. Assim, ele pensa que é possível comparar-se a eficiência relativa de dois métodos psicoterápicos diferentes , sem que a subjetividade altere os resultados.

A competição entre a psicanálise e os psicotrópicos

O desafio dos psiquiatras-biologistas à psicanalise é levado a sério, por exemplo, por Daniel Widlöcher(4), ex- presidente da Associação Psicanalítica Internacional,ao responder a uma pergunta da revista científica “Sciences et Avenir.” Ele admitiu que , no domínio das terapias “a psicanálise não cura tudo e que ela está, por conseguinte, em competição com os psicotrópicos”.

Daniel Widlöcher nos fornece alguns elementos de reflexão sobre o valor dos psicotrópicos na prática psiquiátrica bem como sobre a explicação científica de sua ação terapêutica. “Os defensores da origem biológica das doenças tiram seus argumentos de um raciocínio simples: se o medicamento melhora ou cura os sintomas de uma doença é que ele age sobre um distúrbio de natureza biológica e que este distúrbio é a causa da doença. A partir destas bases desenvolveram-se as grandes orientações da psiquiatria biológica”(2).

Note-se que a dimensão biológica é onipresente na obra de Freud e constitue um dos fundamentos de sua teorização. Sobre este ponto, Jean Laplanche escreveu que o “biológico aparece na obra de Freud como origem , como modelo e como esperança”(5).

Esperança de quê? Justamente de um tratamento biológico, quimioterápico das neuroses. Para Freud, efetivamente, “um tal tratamento deveria, um dia ou outro,suplantar por vias muito mais curtas, o tratamento psicoterápico”(5).

E importante lembrarmos que, em sua primeira classificação das neuroses, Freud distinguia as neuroses atuais e as psiconeuroses. Ele considerava que as neuroses atuais não eram “de origem nem de significação psicológicas mas determinadas por um desvio(...) uma intoxicação ligada ao metabolismo sexual” (6). A teoria das neuroses atuais, onde mecanismos biológicos desempenhavam um papel fundamental, nunca foi abandonada pelo criador da psicanálise.

Mais ainda, notemos que um dos aspectos mais importantes da teoria freudiana sobre as neuroses atuais é que mesmo as psiconeuroses de transferência (histeria, neurose fóbica e neurose obsessiva, explicáveis psicanaliticamente) , assentam-se num fundo de neurose atual , de neurose de angústia. Jean Laplanche defende a idéia de que “uma teoria psicanalitica da angústia não pode deixar de levar em conta o ataque interno da libido que se desenvolve ao nível do corpo”(5). Donde resulta que “uma teoria geral dos afetos e a teoria do afeto primordial que é a angústia, só podem ser situadas na própria cena do corpo”. De tal maneira que “não há nada de escandaloso nem de antipsicanalítico em lembrar que os medicamentos podem modificar completamente esta vivência ( da angústia) e controlá-la de maneira seletiva(5).”

Poderiamos deduzir que o fundamento (a angústia patológica) de toda e qualquer neurose seria irredutível à psicanálise? E que a psicanálise não cura as neuroses em suas bases profundas?Teremos sem dúvida a ocasião de desenvolver este ponto na segunda parte do presente trabalho.

Mais de cem anos decorreram depois que Freud exprimiu a esperança de um tratamento biológico das afecções psiquiátricas. Suas esperanças realisaram-se?Exitem medicamentos que curam as neuroses? Qual o impacto dos medicamentos nas diversas afecções psiquiátricas?

Isto nos conduz a tentar um balanço da ação dos psicotrópicos nas depressões, neuroses e psicoses. Se Daniel Widlôcher considera que, no domínio das psicoses “os medicamentos são reis”, ele ajunta que eles “pouco contribuiram no campo das neuroses e não curam as angústias, fobias e obsessões”. Nos estados depressivos, “a psicanálise é sem dúvida ineficaz nos episódios agudos, porém ela evita recidivas e ajuda o indivíduo a se liberar de suas tendências depressivas” (2). Eu gostaria de acrescentar somente que as benzodiazepinas , mesmo se elas não curam a angústia e os sintomas neuróticos, atenuam consideravelmente o sofrimento ligado aos sintomas: crises de pânico, insônias, representações obsedantes, preocupações hipocondríacas ,fobias em todas as suas expressões clínicas, etc. E, se é exato que as benzodiazepinas podem conduzir a uma dependência, minha experiência clinica me levou a perceber que a dependência é , na maioria dos caso, psicológica. Estudos sobre a dependância psicológica às benzodiazepinas devem ser feitos para distinguí-las da dependência fisiológica.

Em suma, para D. Widlôcher, os medicamentos não modificaram muito as aplicações da psicanálise(3), consequentemente ela não sofreu uma concorrência severa da parte deles(2). Ele pensa, ao contrário, que “as psicoterapias de inspiração psicanalítica (PIP) e a psicanálise podem permitir a muitos pacientes de cessar a dependência dos psicotrópicos e de certas drogas ilícitas”(2).

O segundo desafio à psicanálise, que trataremos em FRANCE-PSY de Maio 2004, vem dos especialistas das TCC( Terapias comportamentais e cognitivas).

1) L'Express de 23/02/2004.

2) Daniel Widlöcher, “Sciences et Avenir,”Paris, Fevereiro 1997.

3) Daniel Widlöcher: «Les psychotropes, une manière de penser le psychisme ? », Delagrange, collection « Les empêcheurs de penser en rond», Paris, 1990.

4) Daniel Widlöcher: «Nouvelles cartes pour la psychanalyse », Odile Jacob, Paris, 2001.

5) Jean Laplanche: Nouveaux fondements pour la psychanalyse, PUF, Paris, 1987.

6) Sigmund Freud: «Sobre a justificação de separar da neurastenia um complexo sintomático sob o nome de neurose de angustia”(1895), in “Névrose, psychose et perversion”,tradução dirigida por Jean Laplanche, P.U.F., Paris, 1973.

2. QUANDO AS NEUROCIÊNCIAS ENCONTRAM A PSIQUIATRIA

Donde vem a vitalidade das pesquisas francesas ? De uma convicção: sem inovação permanente em todos os domínios do saber,sem pesquisas, o crescimento da riqueza de um país padece e seu desenvolvimento torna-se impossível pois fálta-lhe a capacidade para enfrentar a concorrência com os países avançados num mundo cada vez mais globalizado.

Um exemplo do interesse da sociedade francesa pelas pesquisas foi a criação da empreza Telethon em 1987.Cada ano, esta empreza organiza uma jornada afim de recolher dons para financiar pesquisas e ajudar pacientes sofrendo de doenças raras. Assim, o Telethon angariou 97 milhões de euros no ano passado ( cerca de 330 milhões de reais). Nesta jornada de animação anual, milhares de pessoas participam de maneira benevolente às atividades organizadas, num ambiente de festas que a televisão estatal transmete, sem interrupçao, durante 24 horas. Artistas, cantores, esportistas de renome, cientistas e responsáveis políticos locais, regionais e nacionais, inúmeras associações unem-se neste dia muito especial onde as pesquisas francesas tiram uma boa parte de sua capacidade financeira.

No ano passado, os dons obtidos permitiram o financiamento de 7 500 programas de pesquisas e bolsas de estudos, precedendo futuros ensaios terapêuticos humanos afim de encontrar novos tratamentos para certas doenças neuro-musculares, sanguíneas e oculares.

A segunda razão que favoreceu a vitalidade das pesquisas francesas foi a decisão política de decentralização tomada em 1981 e mantida pelos governos sucessivos. Isto se traduziu pela transferência de Paris para outros grandes centros urbanos da França, de muitos cientistas , pesquisadores e escolas de ensino superior. Assim, como mostramos em nossas colunas precedentes, algumas das grandes descobertas científicas atuais foram realizadas em Lyon, Grenoble et Saint Etienne. Foi o caso, por exemplo, do método inventado na faculdade de medicina de Saint Etienne e no Instituto de Ciências Cognitivas de Lyon para tratar dores em pessoas amputadas.

Diante do sucesso do método empregado ,Madame Angela Sirigu está procurando utilizar sua inovação afim de fabricar um sistema de reeducação para pacientes sofrendo de distúrbios obsessivos-compulsivos. (Para maiores informações sobre esta descoberta, ler nossa coluna France-Psy de Fevereiro).

Já em Grenoble, as pesquisas conduziram à descoberta de UM MODELO ANIMAL DOS DISTÚRBIOS ESQUIZOFRÊNICOS, abrindo esperanças para um tratamento genético desta gravíssima doença mental( ler o resumo traduzido do artigo da correspondente do jornal « Le Monde » em Grenoble, Nicole Cabretem, na coluna France-Psy de Março).

Agora, a descoberta vem de Paris, como nos revela o artigo de Michel Alberganti, intitulado “QUANDO AS NEUROCIÊNCIAS ENCONTRAM A PSIQUIATRIA, escrito para o jornal “Le Monde”(www.lemonde.fr), edição de 18.09.03.

De que se trata? “Alain Berthoz, neurofisiologista e professor no Collège de France, estudou o caso de um jovem sofrendo da síndrome de Capgras, desencadeada após um traumatismo craniano.Esta síndrome levou o paciente a não reconhecer os seus pais e a tratá-los de impostores”.

O cientista sublinha “as duas interpretações que podem explicar o caso do adolescente.  Existe naturalmente uma explicação psicanalítica. O adolescente podia ter raiva de seus pais, ter apanhado deles quando menino, assistido cenas traumatizantes”, explicou o professor. Mas existem outras causas que estão sendo estudadas de maneira muito séria. De fato, o cérebro possue vias de identificação do rosto através neurônios especialisados”... As formas caminham do córtex visual até o lobo temporal , onde a imagem é reconstituída e identificada de maneira neutra”.(Os leitores interessdos podem ler a tradução resumida do artigo do “Le Monde” em nossa coluna France-Psy de Março).

Mais uma vez, os avanços na compreensão dos mecanismos cerebrais levaram os pesquisadores franceses a tentar aplicár suas descobertas em doenças mentais gravíssimas, como o autismo. Alain Berthoz considera “que o autismo é uma doença poligênica complexa e não uma doença somente social, explicável por causas psicanalíticas».

Michel Alberganti evoca também em seu artigo a esperança dos pesquisadores de que novas terapias venham a surgir afim de “ combater os disfuncionamentos cerebrais na esquizofrenia e na ansiedade espacial (agorafobia, claustrofobia)”.

“A prova de uma mudança profunda das mentalidades,escreve Michel Alberganti, é que os neurocientistas e psiquiatras começam a trabalhar juntos. Assim, Alain Berthoz colabora com Jean Cottraux, responsável da unidade de tratamento do estresse e da ansiedade no hospital neurológico de Lion, em estudos e pesquisas sobre a agorafobia”.

3. SUICIDIO DO ADULTO:FATORES DE RISCO

Já tivemos a ocasião de falar do site Doctissimo(www.doctissimo.fr) , muito agradável ,com rico conteúdo constantemente atualizado , um design atraente e uma periodicidade rigorosa que lhe permite abordar questões relativas à saúde e quase todos os assuntos da medicina. Este site contém uma rubrica “Psycho” de valor, com dossiês sobre diferentes temas relacionados com a psiquiatria: depressão, suicídio, patologias psiquiátricas, psicologia geral...( ver as edições anteriores de France-PSY).

Deste sítio, evocaremos agora o artigo “Suicídio do adulto: fatores e risco”. Após notar que o suicídio dos adultos quadruplicou nos menores de 34 anos nos últimos tempos, os especialistas de Doctissimo lembram que ele é a primeira causa de mortalidade entre 25 e 34 anos.

Note-se “que uma patologia mental preexistente pode ser encontrada em 90% das pessoas que se suicidam. Assim, o risco de suicídio é sempre presente nos esquizofrênicos em todos os estádios da doença, enquanto 50 % das tentativas de suicídio ocorrem nos cinco primeiros anos da doença depressiva. E as estatísticas indicam que 15 % dos suicídios são consecutivos ao uso de antidepressivos e a seus efeitos de desinibição”.

“Mas outros distúrbios psicológicos e sociais podem constituirem fatores de risco suicidário sobretudo nos homens: problemas profissionais, divórcio , alcoolismo, celibato, viuvez...

“O objetivo do profissional é de procurar os fatores de riscos para poder engajar o diálogo com o paciente. Lembrêmo-nos de que a realização do suicídio implica problemas complexos e que é necessário ajudar o paciente a formulá-los e a encontrar soluções para os mesmos”.

“Um trabalho importante é realizado na França pela “l'Union nationale de Prévention du Suicide” (UNPS). A UNPS regrupa 24 associações cujos objetivos são a prevenção do suicídio , a ajuda às famílias dos pacientes e a transmissão de informações sobre esta importante questão de saúde pública”.

4. CALENDÁRIO CIENTÍFICO

“La Lettre de Psychiatrie Française” selecionou as seguintes reuniões:

MAIO 2004

Paris: (15): A Associação Francesa de Criminologia organiza a primeira Conferência mundial das sociedades de criminologia . Informações: AFC-P.Pelissier, 19 rue Ginoux, 75015 Paris E-mail: [email protected]

PARIS:(dia 14): quarto Colóquio internacional de psicodinâmica e psicopatologia do trabalho sobre o tema “Novas formas de servidão e psicopatologia”. Informações:CNAM,V. Hervé, 41 rue Gay-Lussac, 75005 Paris Telefone: 01 44 10 78 22 E. mail: [email protected]

SAINT-ETIENNE (dia 15, no Castelo de Saint-Victor-sur-Loire): Jornada organizada pela Association Française de Psychiatrie sobre o tema: Pensar a psicose.

Conferências : 1) Os neurolépticos e as psicoses , um ponto de vista psicanalitico(Doutor Vassilis Kapsambelis) 2) O medicamento pode facilitar a relação terapêutica? (Doutor D. Guillaume) 3) Tratamentos neurolépticos e terapia institucional num serviço de adolescentes (Doutor Jean-Yves Bottala)

Argumento: Os neurolépticos e a psicose, um ponto de vista psicanalítico(Doutor Vassilis Kapsambelis)

O problema do desligamento na psicose e nos estados limites psicóticos constituiu a trama seguida nas quatro precedentes Jornadas de Saint -Etienne(2000-2003). A compreensão desse problema, à luz da clínica e de diversos pontos de vista teóricos, conduziu-nos a organizar um debate sobre as diversas modalidades da escuta e opções terapêuticas.

Se a questão da terapêutica medicamentosa já foi abordada por Jacques Dufour em 2001 do ponto de vista da triterapia, parece-nos útil voltar a este assunto centrando-o na prescrição de neurolépticos. Que façamos ou não prescrições, somos levados a constatar que, de uma certa maneira, nossos pacientes entretêm uma relação mais ou menos conflituosa com os psicotrópicos. Tomando a precaução de evitar debates sobre técnicas, solicitamos a Vassilis Kapsambelis, psicanalista e psiquiatra receitador, de dividir conosco suas reflexões e sua experiência de prescritor de neurolépticos em referência à metapsicologia freudiana.

Que receitemos ou não, qual seria o interesse de referirmo-nos à metapsicologica de Freud? De que maneira ela orienta nossas receitas? A metapsicologia nos ensina alguma coisa sobre a prescrição dos neurolépticos? De que modo a prescrição de medicamentos pode agir sobre o mecanismo freudiano de desligamento? Como a relação tranferencial-contratransferencial pode se articular com a ação dos neurolépticos? Essas são algumas questões que desejamos debater com V. Kapsambelis e os colegas liberais e hospitalares que aceitaram de participar desta jornada.

JUNHO 2004

Paris (dia 11): Colloque de l'Association de Santé Mentale du XIII arrondissement , sur le concept de Rechute (Recaida).
Informações:11, rue .A. Bayet, 75013 Paris. Téléphone : 01 40 77 44 00 FAX : 01 45 83 28 77

Paris (dia 12):Journée scientifique de l'Association Phymentin  sobre Comment faire son destin malgré son transgénérationnel .

Informações: Phymentin  -Copes, 20 rue Dantzig 75015 Paris. Téléphone : 01 53 06 30 43 E mail : [email protected]

Rennes (dia 12): l'Association Française des Psychiatres d'Exercice Privé organise un séminaire sur le thème : La Psychothérapie du Psychiatre, validité et pertinence du concept. Inscription et repas(almoço) : 50 euros.

Inscription:l'AFPEP : 01 43 46 25 55

5. SELECÃO DE SITES

www.doctissimo.fr

L'Encéphale: www.encephale.org

La Revue Française de Psychiatrie et de Psychologie Médicale: www.mfgroupe.com

Les Actualités en Psychiatrie: www.vivactis-media.com

Psychiatrie Française : [email protected]

Synapse: [email protected]

Nervure: Rédaction: Hôpital Sainte-Anne, 1 rue Cabanis, 75014 Paris. Téléphone: 01 45 65 83 09 Fax. 01 45 65 87 40

Bulletin de l'Ordre des Médecins: www.conseil-national.medecin.fr

PSN (Psychiatrie, Sciences humaines, Neurosciences): Endereço: rue de la Convention, 75015 Paris. Telefone: 01566565 Fax: 0156566566

Association Française Des Psychiatres d'Exercie Privé: www.afpep-snpp.org

www.carnetpsy.com

Psydoc-broca.inserm.fr/Cybersessions/Cyber.html

Neuronale (Revista de Neurologia do Comportamento): [email protected]

PSIQUIATRIA GERAL

Anorexia-bulimia

Distúrbios do comportamento alimentar

ENFINE : site associativo consagrado às desordems alimentares. Ele destina-se às pessoas sofrendo de anorexia mental, de bulimia , e aos familiares. http://www.enfine.com

Ansiedade

Distúrbios neuróticos, distúrbios ligados aos fatores de estresse et distúrbios somatoformes: catégoria F40 até F48

O site Agoraphobie.com: http://www.agoraphobie.com/

Estados ansiosos sites francophones http://www.chu-rouen.fr/ssf/pathol/etatanxiete.html

Autismo

Autisme France http://autisme.france.free.fr

Pro Aid Autisme; http://www.proaidautisme.org

Autisme Montréal : autismo e distúrbios invasores do desenvolvimento.

Depressão

Distúrbios do humor(afetivos) : www.dépression.ch

Estados limites em psiquiatria: tratamento (D. Marcelli): Suicídio Escuta - 24/24 http://suicide.ecoute.free.fr

Informações sobre o suicídio e as situações de crise: http://www.suicideinfo.org/french

Centro de Prevenção do suicídio: http://www.preventionsuicide.be

Associaçao Alta ao Suicídio: http://www.stopsuicide.ch

Suicídio : sitos francofonos: http://www.chu-rouen.fr/ssf/anthrop/suicide.html

Toxicomanias e drogas

Drogas : http://www.drogues.gouv.fr/fr/index.html

S.O.S. RÉSEAUX : http://www.sosreseaux.com/

IREB - Instituto de pesquisas científicas sobre as bebidas: http://www.ireb.com/

ADDICA : Addictions Précarité Champagne Ardenne : http://www.addica.org/

INTERNET ADDICTION : conceito de dependência à Internete: http://www.psyweb.net/addiction.htm

Estupefiantes e conduta automobilística; as proposições da SFTA: http://www.sfta.org/commissions/
stupefiantsetconduite.htm

Etnopsiquiatria:

Centre Georges Devereux (psychiatrie transculturelle, analyse anthropologique des thérapies traditionnelles. Penser la guérison dans les mondes modernes) : www.ethnopsychiatrie.net

Pedo-Psiquiatria

Défice da atenção e hiperatividade - cianças hiperativas - hiperkinéticas

Distúrbios hiperkinéticos

Distúrbios do comportamento e distúrbios emocionais aparecendo habitualmente na infância.

Guia prático da hiperatividade na França - este site é o resultado de uma experiência pessoal http://carla7.chez.tiscali.fr/index.htm

Associação HyperSupers - Thada France http://membres.lycos.fr/hyperactivite/

Guia para pais de crianças hiperativas http://www.planete.qc.ca/sante/elaine/

Abusos sexuais cometidos em crianças: como falar-lhes sobre o assunto

Sevicias em crianças - Professor Le Gueut-Develay. http://www.med.univ-rennes1.fr/etud/medecine legale/sevices.htm

Abuso sexual : sites francophones http://www.chu-rouen.fr/ssf/anthrop/abussexuel.html

Abuso sexual em crianças

A.M.E. - Associação Contra A Mutilação em crianças http://perso.wanadoo.fr/enfant.org/index.html

FRANCE PSY

Quem somos (Qui sommes-nous) ?

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France-Psy est le nouvel espace virtuel de “Psychiatry on Line” offert aux internautes et aux professionnels du secteur de santé mentale au Brésil.

Notre but est de rendre plus aisé, l'accès à certaines publications en langue française concernant la psychiatrie, la psychologie et la psychanalyse.

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Nosso objetivo é de facilitar o acesso a certas publicações em língua francesa concernando a psiquiatria, a psicologia e a psicanálise.

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