Volume 6 - 2001
Editor: Giovanni Torello

 

Novembro de 2001 - Vol.6 - Nş 11

Psicanálise em debate

 

1) Narcisismo e ética em "Inteligência Artificial", filme de Stephen Spielberg

Dr. Sérgio Telles
Psicanalista do Departamento de Psicanálise de Instituto Sedes Sapientiae
e escritor, autor de MERGULHADOR DE ACAPULCO (1992 – Imago – Rio)

"Inteligência Artificial", filme de Spielberg, é baseado no conto "Superbrinquedos duram todo o verão" de Brian Aldiss (publicado pela Companhia das Letras) e era um antigo projeto que Kubrick não conseguiu realizar.

Não é dos melhores filmes de Spielberg. Não consegue ter uma unidade bem estruturada, dando a impressão de três histórias independentes mal-alinhavadas. Além disso, é de se perguntar que público-alvo Spielberg tinha em mente. O filme é soturno demais para crianças. Talvez o segundo episódio, com seu rock heavy metal e violência ao estilo Mad Max, tenha um discreto apelo para adolescentes. Os adultos, por sua vez, não conseguem evitar a sensação de déja-vu, explicitamente convocada pelo próprio filme, que cita "Pinóquio" e "O Mago de Oz", além de remetê-los a associações óbvias com "Blade Runner", "ET", "Laranja Mecânica", e "2001".

Mesmo assim, "Inteligência Artificial" serve para ilustrar algumas idéias sobre narcisismo e ética.

Para tanto, faço um resumo dos três episódios.

O primeiro: num futuro remoto, os robôs foram aperfeiçoados a ponto de simularem em tudo a aparência e as atitudes humanas. Um cientista resolve criar um pequeno robô criança, programado para amar incondicionalmente os adultos que os comprarem. O mercado para tal produto seriam pais que não tiveram filhos ou que os perderam pela morte, como é o caso do próprio cientista. Um destes robôs, David, é comprado por um casal cujo filho está em hibernação criogênica, aguardando avanços da ciência que possibilitem a cura de um mal que o abate. A mulher, em profunda depressão, reluta em aceitar o pequeno robô, mas termina por adotá-lo. Quando está bem adaptada a sua companhia, o filho é curado de sua doença e retorna para casa, entrando em competição com David. A situação fica insustentável, fazendo com que a mãe tenha de descartá-lo. Não tem coragem de devolvê-lo à fábrica, onde seria destruído, e o abandona à própria sorte numa floresta. O pequeno robô David entende que a mãe age assim por não ser ele um menino de verdade.

O segundo. Abandonado na floresta, David descobre outros robôs que, como ele, foram descartados ou fugiram de seus donos. Descobre também que nesta floresta é despejado o refugo de outros robôs. Muitos dos que ali estão procuram repor peças danificadas de suas estruturas, além de tentarem se esconder de homens caçadores de andróides, que os usam em violentos espetáculos circenses, como a Flesh Fair, onde são trucidados. David encontra Gigolo Joe, um robô que atendia necessidades sexuais de mulheres, suspeito de assassinato de uma cliente. Os dois se juntam e partem em busca da Fada Azul, que transformara Pinóquio num menino de verdade, tal como David ouvia a "mãe" lendo a história para seu filho. Quem poderia dar as informações necessárias seria um sábio residente numa cidade proibida para os andróides e que é New York destruída, inundada pelo derretimento das calotas polares. Após várias peripécias, o veículo que o pequeno robô dirigia cai no mar, afundando ao lado de uma estátua de mulher, que ele julga ser a Fada Azul. Ali ele fica milhares de anos pedindo incessantemente à impassível estátua a transformação impossível, até que seus circuitos se inutilizem ou a energia que os movia se esgote.

O terceiro. Milhares de anos depois, extra-terrestres passeiam maravilhados pelas ruínas da civilização humana, há muito extinta. Vasculham os oceanos da Terra e se deparam com a pequena cápsula onde o imóvel robô olha fixo a estátua de mulher. Resgatam a cápsula, fazem-no voltar a funcionar e reconstroem toda sua memória, trazendo à vida – pelo DNA e por apenas 24 horas – o ser humano que era sua querida "mãe", com quem o robô finalmente dorme em paz.

No filme há um forte contraste entre o comportamento dos robôs e dos seres humanos. Enquanto os primeiros parecem bons e abnegados, mostrando uma atitude superior e inteligente, os segundos parecem animais guiados por paixões perversas. O filho do casal, presa de ciúmes, age de forma maquiavélica, maligna, mentirosa, levando os pais a expulsarem o pequeno robô. Gigolo Joe presencia o assassinato de uma mulher por seu amante abandonado. Os caçadores de andróides parecem enlouquecidos, dando total vazão aos impulsos agressivos e destrutivos.

Tal contraste provoca uma inversão: não parece que os homens sejam os senhores, os que criaram os robôs. Estes, em sua racionalidade pura, sua objetividade sem impedimentos, dão a impressão de maestria e domínio. São muito mais "humanos" que os próprios seres humanos.

É aí onde entra a ética. A existência do bem e do mal, do certo e do errado, numa perspectiva na qual se sabe que a morte está no horizonte, coloca para o homem a possibilidade da escolha e é a consciência desta escolha e da finitude que criam – para cada um de nós homens - o que antes não existia, ou seja, o sentido da vida.

O campo da ética e sua aplicação, chamada de moral, há muito ocupa o homem. Durante muito tempo foi confundido com o da religião, quando se pensava que as categorias do bem e do mal decorriam de entidades metafísicas ou sobrenaturais, que as representariam ou imporiam à humanidade. Embora tal versão persista, com a progressiva laicização da cultura e da sociedade, os valores éticos centraram-se onde efetivamente sempre estiveram – no próprio homem. Não é frente a divindade que o homem tem de prestar conta dos valores éticos. É frente a seus próprios semelhantes. Essa visão não religiosa da ética parece ter tido reforços no século passado, com os estudos antropológicos, que mostraram as diversidades das culturas e civilizações, dos usos e costumes, impondo um certo relativismo ético, antes impensável, desde que remetido a valores eternos e sobrenaturais. A ética procura avaliar os atos, os comportamentos. O valor destes atos ou comportamentos seria aquilatado por suas conseqüências práticas, quando se colocaria a difícil questão de "os meios justificam os fins"? Ou seria pela coerência com um corpo de regras mais abrangentes, com a chamada deontologia? Como se coloca a ética frente a epistemologia e a ciência, a produção de conhecimentos? Haveria um paralelismo entre o certo e errado, o bem e o mal da ética com o verdadeiro ou falso da ciência? Seria a ética um conhecimento ou um conjunto de normas e regras que balizam a conduta humana, transcendendo qualquer lógica?

Diante de tantas magnas questões, a psicanálise trouxe grandes contribuições que tornam ainda mais complexo o problema. Em primeiro lugar, a psicanálise vem mostrar que a escolha que o homem pode fazer entre o bem e o mal, não é, como se pensava até então, uma escolha consciente, produto de um orgulhoso livre arbítrio. Tal escolha, como quaisquer outras, a psicanálise diz ser sobredeterminada, nela entram em jogos poderosas forças advindas do Inconsciente. Isso muda completamente a compreensão da ética. Por isso mesmo Derrida afirma que o discurso ético, assim como o jurídico e o político, não podem ignorar o conhecimento psicanalítico.

De que forma a psicanálise muda a compreensão da ética? Ela não nega a existência externa e real das categorias do bem e do mal, que serão sempre possibilidades abertas frente ao homem, das quais pode sofrer passivamente as conseqüências ou nelas incidir ativamente. Mas procura compreendê-las, inserindo-as em contextos específicos, afastando-as das grandes generalizações absolutizantes, singularizando-as dentro da experiência humana. Na medida em que postula a existência das pulsões de vida (Eros) e de morte (Tânatos), sabe que o mal e o bem existem internamente no homem. Ele tem a possibilidade de amar, de construir, de criar, assim como a possibilidade de odiar, de destruir, de matar. A psicanálise advogaria então uma ética da repressão, já que a pulsão de morte e seus avatares destrutivos não deveriam prevalecer e sim dar espaço para que Eros possa ligar e unir amorosamente tudo o que lhe diz respeito?

A resposta a essa questão não é simples. De certa forma, em "O mal-estar na Cultura", Freud diz que a vida em sociedade só é possível com a repressão dos impulsos agressivos e sexuais. Somente com a sexualidade e a agressividade subjugados pela lei é possível a convivência com o outro. Neste sentido, talvez pudéssemos falar numa "ética da repressão", já que não é possível viver em sociedade seguindo os pressupostos do princípio do prazer, da realização alucinatória e imediata do desejo (agressivo ou amoroso); é necessário submeter-se ao princípio da realidade, da postergação da realização do desejo, que se dará levando em conta fatores da realidade.

Por outro lado, a psicanálise advoga a necessidade da integração dos conteúdos inconscientes do psiquismo, que estão inacessíveis justamente por causa da repressão. O processo analítico não deixa de ser um permanente combate contra ela, que se organiza sob a forma de resistências as mais variadas. Quereria isso dizer que a psicanálise pretende abolir a repressão, liberando todos os desejos agressivos e amorosos sexuais? Claro que não. O que a psicanálise quer é mostrar para o sujeito essa dimensão inconsciente onde, em tumulto, se movimentam seus desejos secretos, dando-lhe desta forma ciência da dimensão integral de sua vida anímica, impedindo-o de atribuir-se sistematicamente a exclusividade do bem e delegar ao outro a exclusividade do mal. Essa postura básica pode ser considerada como a raiz de toda dificuldade no relacionamento entre os seres humanos.

É pois necessário que todos e cada um de nós reconheçamos que, ao lado de nossos desejos honrados e bondosos conscientes, dos quais tanto nos orgulhamos, também existem nossos desejos agressivos e destrutivos, invejosos, ciumentos, nossa cobiça sexual, nossa vontade de usufruir do outro até sua própria morte em benefício próprio. Não devemos negar esses desejos nem atribuí-los ao outro, não obstante que ele também os tenha.

É tendo plena consciência de ambos os desejos eróticos e tanáticos que podemos ter possibilidade de fazer uma escolha ética. Caso contrário, as escolhas tidas como éticas serão mais arremedos impostos pela repressão, pelo medo, pela hipocrisia, pela projeção. Um exemplo que ilustra bem esse ponto é o neurótico obsessivo-compulsivo, cuja conduta pode parecer extremamente ética, no rigor com que cumpre leis, normas, regras, na forma como exerce uma grande bondade e civilidade no contato com os outros. Mas sabemos que tais condutas são formações reativas frente a poderosos impulsos agressivos inconscientes dos quais ele não se dá conta. Seus atos não são escolhas entre o bem e o mal externos e internos, pois ele desconhece o mal interno, seus intensos desejos destrutivos que ele só enxerga fora de si.

É claro que a compreensão analítica do psiquismo humano dá grande reforço à compreensão da ética como um produto humano decorrente das vicissitudes da vida em sociedade, onde é preciso que todos abdiquem da realização imediata de seus desejos em nome de uma segurança mútua, da proteção daí advinda.

A psicanálise, pois, suspende a repressão mas não advoga a liberação das pulsões. Elas devem ser não reprimidas nem negadas. Devem ser reconhecidas e submetidas à lei da realidade. A repressão, enquanto mecanismo inconsciente de proibições e censuras a desejos amorosos e agressivos infantis, deve ser substituída pela plena consciência de todos os desejos, devendo o sujeito assumir a postura ética de avaliar a exeqüibilidade destes desejos frente a realidade na qual se encontra inserido.

É essa questão que dá um aspecto asséptico, bom, racional aos robôs do filme de Spielberg. Se os representantes humanos do filme parecem sub-humanos e animalescos frente aos robôs, é justamente por estarem presos à consciência da morte, à ambivalência entre amor e ódio, aos impasses e sofrimentos daí decorrentes. De fato, os robôs ignoram tais dilemas.

Uma outra forma de salientar a contribuição da psicanálise para a ética é através da questão do narcisismo.

Uma leitura apressada do Freud parece afirmar que uma linha de desenvolvimento do psiquismo seguiria pela seqüência "auto-erotismo, narcisismo, relações objetais parciais e totais". O narcisismo seria assim uma fase anobjetal, sem objeto, momento em que as desorganizadas pulsões auto-eróticas se centram em torno do ego. Entretanto, essa é a visão do bebê, diz Freud. Quem observa a díade mãe-bebê, sabe que o narcisismo na realidade é um momento de fusão do bebê com a mãe. De certa forma, não existe objeto neste momento, mas também não existe ego (sujeito).

Freud, em sua teorização, usará sempre o ponto de vista do bebê, da criança, quer seja no momento do narcisismo, quer seja neste momento de consolidação máxima das relações objetais que é o complexo de Édipo. Estaremos sempre lendo a descrição da fantasia do sujeito infantil que persiste no inconsciente do adulto.

Lacan e grande parte da escola francesa, muda o foco. A constituição do sujeito passa a ser vista sob o ângulo do Outro, ele é conseqüência deste outro. Assim, o narcisismo é visto a partir deste grande Outro, que é a mãe, assim como o Édipo passa a ser visto a partir dos pais. No narcisismo, o bebê está totalmente alienado neste outro que é a mãe. O narcisismo é a fusão com da mãe com o bebê. Seria esse o primeiro momento do Édipo lacaniano.

O desenvolvimento psíquico consiste no progressivo afastamento da mãe, o que possibilita a constituição do sujeito desejante, justamente em função da instalação desta falta primordial. O processo que vai das relações narcísicas até as plenamente objetais é longo e dificilmente exitoso, compreendendo infinitas gradações onde predominam ora o sujeito ora o objeto, situações que receberam diferentes teorizações, implícitas no conceito freudiano de objeto parcial, na identificação projetiva de Klein ou ainda no espaço transicional de Winnicott.

Todos eles mostram uma situação onde o objeto não é reconhecido em sua autonomia e integridade, em sua alteridade, em sua completa estranheza em relação ao sujeito. O sujeito se vê no objeto, confunde-se com ele, não o reconhece e mal se reconhece.

Que tem a ética com isso? Tudo, pois só é possível ter uma relação ética com o semelhante na medida em que o respeito em sua total alteridade, na sua diferença radical para comigo. Na medida em que mantenho resquícios narcísicos com o objeto, ele não existe como tal, ele é um produto de minha fantasia, distorcido pelo meu desejo.

No filme vemos que os humanos produzem robôs que substituem relações humanas. Um filho perdido ou nunca tido, um amante impossível, entre outros. São típicas relações narcísicas, desde que o objeto não existe como tal, é mera projeção e concretização de meu desejo. Diriam os personagens do filme: não quero me arriscar a ter um filho, a ter um amante, na medida em que isso me expõe a sofrimentos e perdas; ser-me-ia solicitado amar sem garantias de ser amado de volta; me custaria manter uma relação onde teria que aceitar e respeitar o outro com todas as diferenças em relação a mim; não quero nada disso, quero um robô que simplesmente me ame incondicionalmente para sempre, um filho perfeito, um amante perfeito, que nada exige de mim, que existe só para me satisfazer.

Neste sentido o filme de Spielberg bem ilustra um modus operandi característico de nossa cultura narcísica atual: a intolerância com a dor e o sofrimento; com o luto e as perdas; com o outro em sua radical alteridade; com a exigência de realizar imediatamente todo e qualquer desejo, sem atentar para a realidade.

Há um momento muito tocante no filme, no final do segundo episódio. David, preso em sua cápsula no fundo do mar, em frente a estátua que julga ser a própria Fada Azul, solicita sem parar, pelos tempos afora, sua transformação em gente "de verdade". É uma situação patética, pois trata-se de um robô que acredita como verdadeira o que sabemos ser um conto de fada. Deparamo-nos com a total impossibilidade que ali está configurada. Paradoxalmente, isso toma uma inesperada feição humana. Pareceria uma metáfora cruel da impossibilidade estrutural de realização do desejo humano, na medida em que, em última instância, almeja retornar ao paraíso perdido da fusão idealizada com a mãe, coisa que na verdade nunca existiu, pois naquele momento fusional o sujeito ainda não existia como tal, ainda não se tinha constituído.

A meu ver, Spielberg deveria ter encerrado aí seu filme, mesmo que ficasse ele com a feição de um conto de fadas trágico, excessivamente "dark".

Já o terceiro episódio, com os extra-terrestres, é o mais fraco e parece ser a realização menos disfarçada do desejo edipiano representado David.

2) Já que falamos tanto em ética, recentemente li nos jornais uma interessante questão. As autoridades americanas discutem de poderiam ou não fazer uso da tortura com os suspeitos no atentado do WTC, em New York. Como é sabido de todos, não há método de interrogatório mais eficaz que a tortura.

Saber que a tortura é eficaz para a obtenção de informações, necessitar extremamente destas informações, poder torturar suspeitos para ter essas informações e, mesmo assim, recusar-se a fazê-lo em nome de princípios, seria um exemplo máximo de comportamento ético. Não sei se exigir tal comportamento é crer em situações ideais, muito distantes das que a realidade nos impõe.

3) Recebi, via internet, propaganda de mais um curso de psicanálise à distância, por correspondência. Se antes a transmissão do saber analítico era monopólio exclusivo das sociedades de psicanálise ligadas à IPA, o que gerou tantos impasses, parece que hoje vivemos uma situação oposta. O saber analítico é oferecido por uma infinidade de cursos e grupos muitas vezes ligados a instituições até mesmo universitárias, ou que nascem da iniciativa privada e particular de profissionais do ramo. Creio que isso cria sérios problemas centrados basicamente nos controles de qualidade destas ofertas, exigindo reflexão geral. Coloco aqui o endereço para eventuais curiosos.

 

 

Curso de Formação em Psicanálise

 

O IEJK lança em parceria com o CAEEP o curso de Formação em Psicanálise à distância, uma ótima oportunidade de aprender estudando em casa.

O curso é composto de 22 módulos, desenvolvidos em um período entre 22 à 44 meses, com uma avaliação no final de cada módulo. E, após a conclusão dos 22 módulos, o aluno deverá passar por um exame da Coordenação Acadêmica, e, sendo aprovado, receberá seu credenciamento para executar a função de Psicanalista Clínico.

Todo o curso será realizado através do nosso site, que possibilita o aluno estudar sem sair de casa, em um ambiente totalmente seguro.

Através do nosso site, o aluno poderá entrar em contato com outros alunos, para trocar experiência, e/ou com o seu tutor, para dirimir qualquer tipo de dúvida relacionada ao conteúdo do curso.

Requisito para Matrícula

- Cópia do diploma de terceiro grau
- Cópia da Identidade/RG e CPF
- Duas fotos 3x4
- Pagamento do 1.º Módulo

Valores

- Cada módulo (22x) R$ 135,00
- Taxa de matrícula isenta

Maiores Informações

Visite nosso site, http://www.fjk.com.br


Atenciosamente,

Thiago Pires Vasconcellos
Gerente de Desenvolvimento

 

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