Volume 4 - 1999
Editor: Giovanni Torello


Fevereiro de 1999 - Vol.4 - Nš 2

PSICOSES.

Cintia Dias

A partir deste mês, estaremos abordando o tema PSICOSES, conforme solicitação dos leitores.
Por tratar-se de um assunto amplo, neste número falaremos de aspectos gerais, para nos subseqüentes, descrevermos as doenças associadas ao tema. Contamos com a participação de vocês, leitores, através de perguntas, sugetões, críticas, etc ...

 

Muito mais que tema de filme atualmente em cartaz, PSICOSE trata-se de um transtorno mental grave que se caracteriza pela perda do contato com a realidade.

Embora presente em alguns quadros psiquiátricos (Trastorno Bipolar, Esquizofrenia, entre outros) qualquer pessoa, mesmo sem apresentar tais doenças, pode num determinado momento da vida ficar psicótica.

Quando isso pode ocorrer?

Se algo terrível* nos acontece e torna se difícil lidar com isso, uma possibilidade é ficarmos psicóticos, a isso chamamos de PSICOSE REATIVA ou PÓS TRAUMÁTICA.

*O que é considerado terrível para uma pessoa, pode não ser para outra, e vice e versa.

Pessoas que usam drogas (lícitas ou ilícitas) também podem apresentar um quadro psicótico (PSICOSE INDUZIDA POR DROGAS).

Quando estamos com alguma doenças física (por exemplo: uma infecção, uma descompensação de um diabetes, uma alteração segundária a uma cirurgia ou parto, etc.) às vezes podemos apresentar sintomas psicóticos.

Mas afinal, o que uma pessoa sente quando está psicótica?

Bem, ela fica "fora da realidade", ou seja:

    • - fala e acredita em coisas que não faz sentido para os outros (Delírio);
    • - vê, ouve e/ou sente algo que ninguém mais vê, ouve e/ou sente (Alucinação);
    • - pode não mais saber quem é ou onde está (Desorientação);
    • - ri e/ou chora sem motivo identificável (Alteração do Humor);
    • - parece não sentir as coisas como os demais (Alteração do Afeto).

O que fazer nestes casos?

A pessoa necessita ser avaliada, o mais rápido possível, por profissional capacitado. Este fará o diagnóstico e tratará cada situação de forma adequada.

É fundamental que o paciente seja respeitado e protegido pelos amigos e familiares, que devem dentro do possível manter-se calmos e acreditar que quanto antes iniciar o tratamento tanto mais rápida será a recuperação.

No próximo mês continuaremos com esse tema.

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