![]() ![]() Volume 4 - 1999 Editor: Giovanni Torello |
Junho de 1999 - Vol.4 - Nş 6 COLUNA DO LEITOR PSICOSE (PARTE V) Este mês o tema é Esquizofrenia Tratamentos não farmacológico. O que existe além dos medicamentos para tratar esquizofrenia? O uso dos medicamentos é
fundamental pois são eles que tratam os sintomas psicóticos
(vide números anteriores da revista). Porém, só
eles não são suficientes, o paciente e freqüentemente
a família necessitam de outras intervenções.
Dentre elas destacamos:
Para que serve cada um destes tratamentos? A TO Inicialmente a terapia ocupacional surgiu com o objetivo de reabilitar, readaptar e reinserir socialmente o paciente, ao longo dos anos o espaço e a importância esta pratica tem aumentado. Neste tratamento, o paciente, o terapeuta e a atividade por eles desenvolvida formam uma tríade que desenvolve-se com o objetivo de uma melhor compreensão pelo paciente, seja do mundo externo (a realidade) seja do interno (pensamentos e emoções). As Psicoterapias Existem várias técnicas e teorias. Aqui o(s) paciente(s) interagem com o terapeuta, sem o intermédio de uma atividade, o objetivo é a aceitação por parte do(s) paciente(s) da existência da doença e como conviver com ela da melhor forma possível, reconhecendo seus potenciais e limitações, bem como sinais de possíveis recaídas. Orientação e/ou psicoterapia familiar A família freqüentemente "adoece" junto com o paciente e necessita de atenção. A intenção é apoiar os familiares orientando os sobre a doença e como relacionar se com o paciente, bem como identificar e cuidar de questões outras alheias ao paciente. Grupos Operativos (GO) Os pacientes e o terapeuta desenvolvem uma tarefa durante o grupo determinada e executada por ele. Tal prática visa a melhora do pragmatismo, da comunicação individual e social e auxilia também, na delimitação do que é interior e externo ou seja o que são fantasias e o que é realidade. Acompanhante Terapêutico (AT) Este profissional relativamente novo tem por objetivo ajudar o paciente na reintegração social, bem como uma melhor organização das tarefas cotidianas. Qual o melhor tratamento? Cada paciente necessita de um plano terapêutico especifico, nele leva se em conta as características do indivíduo, sua sintomatologia e os objetivos a serem alcançados com o tratamento. A medicação é obrigatório para todos, mas mesmo esta varia em dose e em composição. Os demais tratamentos são tão importantes quanto e sua indicação deve ser bem planejada. Aguardo seus E-mails, para maiores detalhes. No próximo mês o tema será Transtornos Alimentares, desde já aguardo sugestões. |
TOP |