Volume 10 - 2005
Editor: Giovanni Torello

 

Março de 2005 - Vol.10 - Nº 3

História da Psiquiatria

A Psiquiatria Brasileira: 1966

Walmor J. Piccinini

A história da psiquiatria consiste essencialmente de avaliações dos tratamentos psiquiátricos ao longo do tempo e da apresentação da vida e obra de psiquiatras do passado. Isso não é suficiente para preencher os requisitos da moderna historiografia. É necessário considerar as informações dentro do contexto histórico e das idéias prevalentes. Por ex. no final do século XIX o racismo científico, o darwinismo social, em oposição ao individualismo extremo de Nietzche e Wagner. As guerras mundiais, as ditaduras, o comunismo e as conseqüências na maneira de encarar a história.

Joseph Agassi em seu capítulo “Towards an Historigraphy of Sccience (Suppl.2. History and Theory. The Hague: Morton, (1963), discute se a história da ciência deve ser escrita do ponto de vista “Indutivista” ou pelo método “Convencionalista”.

O “Indutivista” considera os eventos do passado sob o ponto de vista do nosso conhecimento atual. Tendem a escrever a história da ciência, não da maneira que ela é, mas pelo o que ela deveria ter sido, dando ênfase aos erros e descobrimentos em termos de claro ou escuro, desta forma tendem a desconsiderar o momento e as influências culturais e seu autolimite pela seqüência do desenvolvimento científico que são apresentados da mesma forma acrítica. Esse tipo de visão encontrou inesperado apoio nos marxistas, para os quais os interesses sociais e econômicos são sempre a causa.

Artigos publicados em Psiquiatria on-line sobre a psiquiatria brasileira tomando por base as publicações em revistas científicas nacionais e comparando-as com artigos do American Journal of Psychiatry e nos Archives of General Psychiatry.

Psiquiatria Brasileira na década de 60 (I)
http://www.polbr.med.br/arquivo/wal1001.htm

A Psiquiatria brasileira na década de 60 (II)
http://www.polbr.med.br/arquivo/wal1101.htm

Psiquiatria Brasileira: 1960
http://www.polbr.med.br/arquivo/wal0903.htm

Psiquiatria Brasileira: 1961
http://www.polbr.med.br/arquivo/wal1003.htm

Psiquiatria Brasileira: 1962
http://www.polbr.med.br/arquivo/wal1103.htm

O ano de 1963 e a psiquiatria brasileira
http://www.polbr.med.br/arquivo/wal1203.htm

A psiquiatria brasileira em 1964
http://www.polbr.med.br/arquivo/wal0104.htm

A psiquiatria brasileira e o ano de 1965
http://www.polbr.med.br/arquivo/wal0504.htm

Do Índice Bibliográfico Brasileiro de Psiquiatria extraí 117 publicações psiquiátricas no ano de 1966. As Revistas mais importantes em termos de publicações foram:

  1. J. Bras. Psiquiat. 27 artigos
  2. Revista Psiquiatria Dinâmica. 18
  3. Revista de Psiquiatria (C.E. Eiras-RJ) 15
  4. A Folha Médica. 10
  5. Revista Neurobiologia, Recife. 08
  6. A Tribuna Médica. 05

Entre as 117 publicações, apenas três o foram em revistas internacionais. Uma delas era do então jovem pesquisador João Romildo Vieira. O Dr. João Caruso Madalena, com 12 artigos foi o psiquiatra que mais publicou no ano. Registro a tese de Livre-docência da Professora Helena Calil sobre a Psicobiologia das depressões e abordava as doenças sazonais.

Num apanhado geral sobre as publicações podemos deduzir que a psiquiatria brasileira em 1966 era grandemente influenciada pelo pensamento psicanalítico, as idéias de Comunidade Terapêutica introduzidas em Porto Alegre em 1960, espalhava-se pelo país e começavam a surgir trabalhos de reabilitação de pacientes cronificados residentes em macro-hospitais. Isaías Paim iniciava um trabalho de coleta bibliográfica que teve em mim um seguidor com mais recursos. Ele conseguia reunir trezentas e poucas citações, nós temos 14 mil. Dois trabalhos sobre enantato de flufenazina referiam a esperança de um tratamento, a longo prazo, com adesão, de pacientes cronificados.

No JBT encontramos o discurso de posse de José Leme Lopes na direção da Faculdade de Medicina da UFRJ. (1.04.1966) As preocupações eram a pressão dos excedentes por mais vagas, a ausência de um hospital-escola. Havia referências a possibilidade de conclusão do HC na Ilha do Fundão, para tal tinham refeito o projeto de um hospital para dois mil leitos, para um de 600 leitos. Quem lê hoje o discurso nem imagina que foi feito em plena ditadura, não há referência ao governo federal.

Nesse mesmo ano de 1966 foi fundada a Associação Brasileira de Psiquiatria tendo o Professor Leme Lopes escolhido como seu primeiro presidente. Vida associativa e abp http://www.polbr.med.br/arquivo/wal0101.htm e A Fundação da Associação Brasileira de psiquiatria: Ata de fundação http://www.polbr.med.br/arquivo/wal1002.htm

É significativa a diferença de ações da psiquiatria brasileira se comparada com a americana. Os psiquiatras brasileiros começavam a entrar nos macro-hospitais para transforma-los. Os psiquiatras americanos saíam dos os hospitais e iam para a comunidade. Do American Journal of Psychiatry de 1966 extraímos do discurso do novo presidente da APA, Dr. Howard P. Rome, alguns pontos de vista. O título do discurso é Psiquiatria e Mudança Social um subtítulo seria “A Psiquiatria agora está na Comunidade”. Comenta que gerações anteriores construíram asilos, manicômios e retiros para os alienados e isso foi uma solução ilusória, não conseguiram ser, nem escudo, nem obtiveram sucesso no trato dos doentes mentais. Todo homem tem direito, a igualdade e a dignidade. Para o melhor ou para o pior, a psiquiatria escolheu defender os direitos dos despossuídos.

Dos inúmeros trabalhos do AJP selecionei dois assuntos interessantes e até surpreendentes: Em 1966 Schalgenhauf,G e Tupia, J. publicaram “O uso do Carbonato de Lítio no Tratamento das Psicoses Maníacas”. (pág.201-207). Foi numa comunicação breve apoiada pelo Dr. Lawrence Kolb nos comentários. Desde 1949 depois do primeiro trabalho de Cade e inúmeros trabalhos na Europa, os americanos começaram a pensar a utilizar o Lítio.

Num editorial assinado por Ruth Fox, o AJP apresenta a mensagem do Pres. L.Johnson ao Congresso Americano (Health and Education Message to Congress) onde o alcoolismo passa a ser considerado doença. Trechos da mensagem:

“O alcoolista sofre de uma doença que deverá ser detida pelo adequado tratamento e pela pesquisa científica. Mesmo em nosso atual limitado conhecimento, muito pode ser feito para reduzir o sofrimento e perda causada por essa aflição”.

Eu instruo o Secretário da Saúde, Educação e Bem Estar para:

  1. Estabelecer no Serviço Público de Saúde um Centro para pesquisar as causas, prevenção, controle e tratamento do alcoolismo.
  2. Desenvolver um programa educacional de forma a fornecer ao público a compreensão baseada em fatos científicos e;
  3. Colaborar com agências públicas e privadas para incluir essa doença nos programas de saúde.

Nesse mesmo ano de 1966 a Associação Psiquiátrica Americana teve que tomar posição pública em relação ao LSD e a “Narcotic Addiction” que começavam a escapar do controle.

Numa série de artigos sobre a psiquiatria no mundo, Eugen Brody escreveu “On the Psychiatry of Latin America (pág. 475). O autor foi muito vago nas suas apreciações, começa salientado a diversidade cultural da América do Sul. Como digno de nota registro: “a psiquiatria latino-americana respeita a lógica, princípios básicos e história. Ela é influenciada pela contribuição de pensadores europeus. Seus professores sofreram a influência dos pensadores franceses e alemães, gigantes no nosso campo. A psiquiatria latino-americana está recém descobrindo o impacto dos fatores sociais, econômicos e políticos na conduta humana. Pesquisa epidemiológica começa a ser feita em algumas áreas e estudos fundamentais dos efeitos da migração e mudança cultural em relação aos distúrbios psiquiátricos foram publicados. A psiquiatria latino-americana descobriu sua rica herança folclórica, ritual primitivos e plantas nativas, sua importância no diagnóstico e tratamento da doença mental. Em comum com a psiquiatria dos Estados Unidos da América, ela atinge relativamente poucos dos que necessitam ajuda e, talvez, ao contrário dos EUA ainda não desenvolveu abordagem comunitária (que necessitaria de um forte desenvolvimento econômico na sua base) “.

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