Volume 9 - 2004
Editor: Giovanni Torello

 

Junho de 2004 - Vol.9 - Nº 6

France - Psy

Atualidades

Eliezer de Hollanda Cordeiro

Sumário:

  1. Os limites do analisável
  2. Traducão: psicoterapias e psicanálise
  3. Calendário científico
  4. Seleção de sites
  5. Quem somos

 

1. Os limites do analisável

“O dogma esconde-se na clínica “subjetiva” da mesma maneira que o fantasma se deixa entrever no discurso que se diz científico (J.B.PONTALIS).

Em France-Psy de Abril(1), citamos trabalhos de Jean Laplanche para salientarmos que a dimensão biológica é onipresente na obra de Freud e constitue um dos fundamentos de suas teorizações. Entre estas, lembramos a primeira classificação das neuroses feita por Freud na qual ele distingue as neuroses atuais e as psiconeuroses: as neuroses atuais(neurose de angústia, neurastenia...) não seriam “de origem nem de significação psicológicas mas determinadas por um desvio(...) uma intoxicação ligada ao metabolismo sexual” . A teoria das neuroses atuais, onde mecanismos biológicos desempenham um papel fundamental, nunca foi abandonada pelo criador da psicanálise. Salientamos também que Freud, coerente com as suas hipóteses, nutriu “a esperança de um tratamento biológico das neuroses, tratamento que deveria suplantar por vias muito mais curtas, a psicoterapia” (2).

Mais importante ainda para a nossa demonstração parece ser a idéia freudiana de que “ a neurose atual é intrínseca às psiconeuroses, no sentido de que não existe psiconeurose, mesmo totalmente compreensível a partir de fatores psicológicos, sem um momento de atualidade , talvez o mais eficaz do ponto de vista da produção dos sintomas, um tempo onde a psiconeurose se atualiza no corpo”, escreveu J. Laplanche(2). Este grande exegeta da obra de S.Freud lamentou que em colóquios internacionais sobre a angústia, os conferencistas “esquecessem que Freud foi o inventor da teoria metabólica, tóxica da angústia”.

De uma certa maneira, encontrâmo-nos diante de um problema que marcou a disciplina freudiana ao longo de sua História: o dos limites do analisável. Sobre este assunto, Pierre Fédida, num seminário realizado em Belo Horizonte (1975) e intitulado “Absence, temps, symbolisation”, argumentou a escolha desse tema escrevendo: “A temática da ausência, do tempo e da simbolisação, considerada a partir dos casos-limites e dos limites da análise permite a atualização dessas questões”(3).

Sobre esse problema , dois registros devem ser considerados, como escreveu J.B. Pontalis (4): “O primeiro é o do método e da interpretação em psicanálise além das fronteiras definidas pelo quadro da cura( a psicanálise dita aplicada);o segundo registro diz respeito ao valor da técnica psicanalítica segundo as organizações psicopatólogicas consideradas ( problema das indicações e das contra-indicações”.

Deixemos de lado as aplicações da psicanálise às questões sociais , políticas, culturais e estéticas para examinarmos o problema de suas indicações e limites. Sobre o problema das indicações, J.B. Pontalis(5) escreveu que, “ mesmo entre os psicanalistas mais experimentados, observamos duas posições antagônicas:“Todas as organizações psicopatológicas podem ser abordadas pela psicanálise; nenhuma é realmente accessível profundamente à psicanálise”.

A primeira posição exprime uma sorte de confiança nas modificações técnicas, nos desenvolvimentos teóricos e nas adaptações do quadro analítico que justificam o tratamento dos pacientes “difíceis”. O campo das indicações psicanalíticas foi assim estendido à totalidade da psicopatologia ao mesmo tempo em que os conceitos freudianos de contra-transferência e de mecanismos de defesa se desenvolviam. Assim nasceu a idéia, por exemplo, de que a resistência à psicanálise não vinha do paciente mas do terapeuta, de seus pontos cegos, do que subsiste nele de inanalisável , de sua contra-transferência ... As indicações da cura estenderam-se,consequentemente, aos pacientes adultos e crianças diagnosticados como perversos, borderlines, maníaco-depressivos, esquizofrênicos, autistas e mesmo deficientes mentais. Note-se a transposição dos tratamentos e das classificações diagnósticas dos adultos às crianças, como se estas fossem uma miniatura daqueles.

 

Ora, a posição de Freud era muito diferente: a psicanálise era indicada nas psiconeuroses de transferência (histeria, neurose fóbica e neurose obsessiva) e não nas psicoses ou neuroses narcísicas, como ele as denominou. Lembremos, também, que Freud considerava que a psicanálise só poderia ser empregada em crianças de maneira excepcional. Se ele relatou a análise do “Pequeno Hans” nas Cinco Psicanálises foi em sua qualidade de supervisor do analista( o próprio pai de Hans) encarregado da conduta da cura.

Pouco a pouco, “diante da resistência maciça, quase corporal de certos pacientes à psicanálise”, da couraça caracterial descrita por W. Reich, uma nova corrente de psicanalistas começou a duvidar até mesmo das indicações freudianas tradicionais.“A neurose obsessiva, por exemplo, considerada durante muito tempo como a forma exemplar, o modelo de investigação e do tratamento analíticos, é hoje considerada por muitos analistas tão tenaz que ela seria irredutível”(4).Neste mesmo número da “Nouvelle Revue de Psychanalyse”, um analista de muito renome na época, Masud Khan, aluno de D.Winnicott, colocou em dúvida a própria analisabilidade da histeria, num artigo em que ele fala do rancor do histérico. Ora, a histeria deu origem, de uma certa maneira, à psicanálise.

J. Laplanche notou que “o sujeito humano é um sujeito auto-interpretante, auto-teorisante e auto-simbolisante”. E que “o processo auto-interpretativo é potencialmente infinito(...) sem que isso signifique que a análise como situação e como cura deva ser infinita”(2).

Os limites do analisável podem ser examinados de duas maneiras: nas indicações de psicanálise e no que diz respeito às análises intermináveis. Sobre as indicações os leitores podem se referir à coluna France-Psy de Maio, onde essa questão foi abordada de maneira bastante longa. Lembremos somente que as indicações de psicanálise devem ser bem ponderadas e as motivações dos pacientes examinadas, que devemos levar em conta os benefícios secundários que os pacientes tiram de seus sofrimentos. J.B. PONTALIS escreveu sobre isso que “les névrosés tiennent plus à la névrose qu'à eux-mêmes”( os neuróticos apegam-se mais à neurose do que a eles-mesmos).Os analistas freudianos das primeiras e segundas gerações levavam muito em conta os benefícios secundários do paciente antes de começar uma análise. Questão de prudência, de avaliação das indicações, de realismo também, na medida em que eles não consideravam a psicanálise como uma panacéia capaz de vencer todas as formas de resistências do paciente.

Sabemos que a teoria e a prática psicanalíticas modificaram-se ao longo de sua história, que o quadro analítico sofreu transformações proporcionais ao alargamento das indicações da cura a novas patologias mentais. Surgiram então práticas que abandonaram a regularidade das sessões instauradas por Freud, que reduziram o tempo da sessão, outrora fixo e nunca inferior a 45 minutos, de tal maneira que temos conhecimento de que certos psicanalistas praticam sessões relâmpagos. Mais ainda, a duração da cura psicanalítica não cessou de crescer: na época de Freud, um tratamento durava alguns meses, as vezes alguns poucos anos, hoje , as curas psicanalíticas de mais de dez anos não são raras. Donde a questão: será que todas essas modificações produziram melhores resultados terapêuticos do que as psicanálises praticadas por Freud e seus primeiros discípulos?

Ainda sobre o problema da análise interminável, muitos aspectos podem ser evocados. Em “Análise terminável e análise infinita”, Freud fez a lista dos obstáculos ao tratamento psicanalítico: a diferença anatômica entre os sexos, a castração, a reação terapêutica negativa, a compulsão de repetição, etc. O que nos interessa aqui, nessa história de análise interminável, é o fantasma obstinado que leva tantos pacientes e analistas à procura ilusória do primeiro traumatismo, da cena original, do acontecimento fundador de nossa história e que vão determiná-la ao longa da vida. Donde as curas sem fim, caracterizadas pela impossibilidade de resolver-se a transferência, pela produção incessante de novas lembranças, sonhos, fantasmas da parte do paciente que vão suscitar novas interpretaçoes da parte do analista

Há muitos anos, na Nouvelle Revue de Psychanalyse (NRP)dirigida por J.B. Pontalis, apareceu um artigo extraordinário de um psicanalista inglês, Harry Guntrip. Seu longo artigo tenta responder à seguinte questão: Quando uma terapia psicanalítica pode ser considerada como acabada? Questão que foi logo seguida de outra: Quando nossa análise de formação pode ser considerada como terminada?

Apoiando-se em sua história pessoal e nas lembranças das análises que ele fez respectivamente com Fairbairn e Winnicott, Harry Guntrip dá-nos um testemunho excepcio nal de sua experiência de analisando com esses grandes nomes do movimento psicanalítico. Ele critica as vezes certas interpretações de Fairbain, propondo outras no lugar, ,comparando-as com as de Winnicott, julgadas mais pertinentes... J.B. Pontalis explica-nos que a publicação desse artigo no número da NRP intitulado “Mémoires” se justificava porque “as lembranças de Guntrip eram inteiramente orientadas pela persistência de um acontecimento na infância e o tardio desaparecimento de uma amnésia infantil”(6). Guntrip publicou o famoso artigo após a morte de seus dois analistas. J.B. Pontalis nos diz que Guntrip(...) quis dar conhecimento, numa mistura de gratidão e de amargura, que, se seus dois analistas sucessivos ajudaram-no a encontrar o enigma de seu ser, foi ele, Guntrip, e ele sozinho, que finalmente encontrou a solução”. Guntrip explicou que aos tres anos e meio morreu-lhe o irmão caçula, acontecimento que motivara toda a sua pesquisa analítica e sua vocação e psicoterapeuta.

Pensando haver encontrado o traumatismo original de sua história psicopatológica, Guntrip indagou : o que existiria por trás desse “souvenir écran”( recordação encobridora)?

A ilusão de fazer uma análise acabada levou-o a uma análise interminável, onde as interpretações e as recordações sucediam-se umas às outras.

Jean Laplanche(2) enunciou a seguinte proposição fundamental, ontológica: “ o sujeito humano é um sujeito auto-interpretante, auto-teorisante e auto-simbolisante”. Ora, parece-me que essa tendência interpretativa aumenta com o desencadeamento do processo psicanalítico. Se um analista cai na tolice de interpretar todas os fantasmas, teorias, lembranças, sonhos que determinados pacientes não cessam de evocar, a análise pessoal tornar-se-á interminável. E, como no mito das Danaïdes, os protagonistas da cura serão “condenados” a encher com água um tonel sem fundo! Para evitar casos semelhantes, certas técnicas de psicoterapia breve levam o terapeuta a anunciar desde a primeira sessão, o término do tratamento...

A psicanálise é múltipla, ôntem como hoje devemos falar de psicanálises: freudiana, kleiniana, winnicottiana, lacaniana(...) que diferem muito umas das outras, tanto do ponto de vista teórico como do ponto de vista das particularidades técnicas. Contudo, do ponto de vista dos resultados terapêuticos, impossivel dizer-se qual delas é a mais eficaz, primeiro porque não existem estudos sobre esse problema, segundo porque a parte psicoterápica das psicanálises não é bastante salientada, terceiro porque a psicanálise é considerada por muitos somente como um método de investigação dos processos psíquicos inconscientes.

O problema do valor psicoterápico das psicanaáises está sendo cada vez mais estudado.Talvez umas das consequências dessa questionamento seja a tomada de consciência de certos psicanalistas do desafio lançado pela emergência das novas ciências reunidas sob a denominação de “Ciências cognitivas”. As disciplinas que fazem parte das Ciências cognitivas são: a inteligência artificial, a psicologia cognitiva, a linguística, as neurociências e a filosofia do espírito(7).

Esse desafio foi aceito pelo psicanalista e psiquiatra francês , Daniel Widlöcher, especialmente em seu livro,“Les Nouvelles cartes de la Psychanalyse”(8). Traduzo a apresentação do livro:

“Com um século de existência , a psicanálise é uma disciplina estabelecida que não tem mais nada a provar... Sem dúvida, mas será que ela possa continuar recusando uma verdadeira confrontação com as ciências do espírito”?

“Sabemos que os progressos da neurobiologia esclareceram de maneira totalmente nova, o mecanismo de produção das operações mentais, contribuindo ao mesmo tempo ao desenvolvimento das ciências cognitivas. Se ela recusar o questionamento relativo a seus próprios progressos, a psicanálise corre o grave risco de ficar isolada”.

“Tendo por objetivo tornar possivel e fecundo esse diálogo, Daniel Widlöcher procura distribuir as novas cartas para a psicanálise. Ele lança um duplo olhar interrogativo sobre as teorias contemporâneas da ação e da pulsão, procurando definir a especificidade da comunicação psicanalítica, mostrando como a psicoterapia e a quimioterapia podem tirar benefícios quando associadas ao traatmento da angustia e da depressão”.

“Uma reflexão densa e necessária”, que suscita inúmeras interrogações, mas que abre novas perspectivas para a psicanálise do Século XXI.

1.FRANCE-PSY : A psicanálise no século XXI: A competição entre a psicanálise e os psicotrópicos).

2.Jean Laplanche : « Nouveaux fondements pour la psychanalyse », P.U.F., Paris, 1987.

3.Pierre Fédida : « Absence, temps et symbolisation », in Psychanalyse à L'Université, , tome n°3, n°9, Replique, Paris, 1977.

4. J.B. Pontalis : “Bornes ou confins”, in Nouvelle Revue de Psychanalyse », Gallimard, Paris,1974.

5..J.B. Pontalis : « Une idée incurable », in Nouvelle Revue de Psychanalyse, Gallimard, Paris, 1978.

6.Harry Guntrip : « Mon expérience de l'analyse avec Fairbairn et Winnicott », in Nouvelle Revue de Psychanalyse, dirigée par J.B.Pontalis, n° 15, Gallimard, Paris, 1977.

7. Jean-François Dortier : « Sciences cognitives, du cerveau à l'esprit », in « Les Sciences Humaines », Editions Sciences humaines, Auxerre, France, 1998.

8. Daniel Widlöcher : “Les Nouvelles cartes de la Psychanalyse”, Editions Odile Jacob, Paris, 1996.

2. Psicoterapias e psicanálise

Tradução: Eliezer de Hollanda Cordeiro

A propósito da regulamentação da prática psicoterápica- que suscitou e esta suscitando tantos debates acalorados na comunidade dos PSYS na França, “Le Bulletin d'Information des Psychiatres Privés” publicou, desde Jeneiro 2001, um artigo de Robert M. Palem (1)que me pareceu interessante de traduzir.

A psicoterapia é a forma de terapêutica médica mais antiga, escreveu Freud em 1904.

A primeira idéia é a da psicanálise como modelo de referência das psicoterapias, um dos mais antigos, mais sedutores, sem dúvida o mais elaborado.

Na realidade, essa situação existiu no passado e a atual mostra que a psicanálise tornou-se uma psicoterpia, une espécie do gênero.

Com efeito, a clássica cura freudiana cessou de ser hoje o horizonte inatingível de todas as psicoterapias

Apareceram outras psicoterapias, com argumentos, resultados, teorias : sistêmicas, hipnóticas, cognitivo-comportamentais... Há uma grande concorrência e mesmo um síndrome do divã vazio. Donde a baixa importante do número de psiquiatras psicanalistas. Esta baixa é mais importante que se poderia imaginar : a orientação psicanalítica preponderante está recuando de maneira nítida. O discurso freudo-lacaniano era antes uma sorte de esperanto na Associação Francesa dos Psiquiatras de Exercício Privado (AFPEP). Não é mais o caso.

Assim , a AFPEP organizou encontros entre psiquiatras que se referiam à psicanálise e os outros , esperando suscitar uma começo de diálogo e encontrar pontos de convergências entre todos. Estes encontros não conseguiram aproximar os pontos de vistas entre os práticos.

Um dos pontos essenciais que ainda hoje continua sendo objeto de divergência entre psiaquiatras é o da natureza do ato psicoterápico. Com efeito, se o ato psicoterápico pode ser uma ato médico, muitos psiquiatras defendem a tese de que ele tem uma estrutura radicalmente oposta à do ato médico. Esta declaração parece contaditória, pelo menos excessiva.

Podemos simplesmente dizer que a estrutura do ato psicoterápico é diferente e não oposta ao ato médico. De fato, não podemos esquecer que a psiquiatria é um ramo da medicina (H. Ey) que tem por objetivo geral : tratar, aliviar, diminuir o sofrimento, curar se possível.

Se a psicanálise serve também para isso, não poderá haver malentendido nem discórdias.

Mas se negarmos esta vocação inicial consistindo em tratar , si perdermos esta noção, iremos nos esgotar numa batalha contra a Previdência social e seus controles, e enganar todo o mundo com a sua bela placa de médico patenteado.

Nós somos : 1) médicos 2) psiquiatras 3) psicanalistas... ou cognitivistas, comportamentalistas, sistêmicos, reichianos, transacionistas, hipnoterapeutas etc., segundo um vetor que vai da escolha ética ( a Medicina é tratar, aliviar) a uma escolha técnica: de tal Psicoterapia, de tal psicanálise. E o único discurso coherente podendo ser entendido pelos poderes públicos.

O problema não é o da estrutura do ato mas das motivações profundas, neste caso mais próximas de Marx que de Freud. O problema só existe porque os médicos psiquiatras analistas querem ter a segurança econômica do convencionamento dos médicos e, mais ainda, a liberdade de honorário do psicanalista. Donde a imagem indecisa do psiquiatra privado .

J.Sutter se queixava, há alguns anos, dessa desvalorização do médico psiquiatra pelos próprios psiquiatras. Notemos, também, que a Psiquiatria privada nasceu quase ao mesmo tempo que a Anti-psiquiatria , no início dos anos 70. Isto criou certamente uma confusão , pelo menos em nível dos inconscientes e os lacanianos ficaram por natureza à vontade neste entre-dois(equívoco).

A propósito da distinção entre Psicoterapia e desenvolvimento pessoal, será que essa distinção teria perdido sua importância prática ?

Como podemos ser ao mesmo tempo médico convencionado (para assegurar e reinvindicar, na realidade, um serviço quase público : dispensar tratamentos de mesmo valor para todos os que consultam) e trabalhar como médico privado?A verdade é que uma missão de serviço público só existe e pode existir quando ela é pedida e mantida pelo Estado.

Trata-se de questões de dinheiro, de muito dinheiro, e de economias no domínio da saúde.

1) Robert M. Palem: « Psychothérapies et psychanalyse », in Bulletin d'Information des Psychiatres Privés, Janeiro 2001, Paris.

3. Calendário científico

LA LETTRE DE PSYCHIATRIE FRANÇAISE propõe as seguintes reuniões:

JULHO 2004

À MARLY-LE-ROI: du 19 au 23: Le Cercle d'Etudes Françaises pour la Formation et la Recherche(pesquisa) organise un Séminaire résidentiel. Renseignements( informaçoes): CEFRAP, 28 rue Cavaignac, 75011 Paris E.mail: [email protected]

À PARIS, du 21 au 24: Lassociation Internationale d'Histoire de la Psychanalyse organise le dixième Rencontre Internationale sur Psychanalystes et Psychiatres. Une longue et complexe histore.

Renseignements: AIHP, 8 rue Commandant Mouchotte, 75017, Paris.

SEPTEMBRE 2004

À AGEN: , du 8 au 10: L'Association Française de Criminologie organise son XXXIV Congrès sur Responsables, coupables, punis?

Renseignements: AFC, P. Pélissier, 19 rue Ginoux, 75015 Paris-

Tél: 01 42 63 45 04 E. Mail: [email protected]

À DOUAI:, le 23: L'Utilité de Soin(cuidados)et d'information sur les Drogues de Douai organise ses 7es Rencontres sur Addictions er Créations.

Renseignements: USID, 91 rue M. Wagon, 59500 Douai. E.mail: [email protected]

4. Seleção de sites

PSIQUIATRIA

ABSTRAC PSYCHIATRIE: www.impact-medecin.fr

ASSOCIATION FRANÇAISE DES PSYCHIATRES D'EXERCICE PRIVE:www.afpep-snpp.org

LA REVUE FRANÇAISE DE PSYCHIATRIE ET DE PSYCHOLOGIE MEDICALE : www.mfgroupe.com

L'ENCEPHALE:WWW.ENCEPHALE.ORG

LES ACTUALITES EN PSYCHIATRIE: www.vivactis-media.com

NEUROPSY : WWW.NEUROPSY.FR

NERVURE : REDACTION: HOPITAL SAINTE-ANNE, 1 RUE CABANIS, 75014 PARIS. TÉLÉPHONE: 01 45 65 83 09 FAX. 01 45 65 87 40

NEURONALE: (REVISTA DE NEUROLOGIA DO COMPORTAMENTO): [email protected]

PSN :(PSYCHIATRIE, SCIENCES HUMAINES, NEUROSCIENCES) : rue de la convention, 75015 paris. fax: 0156566566

PSYCHIATRIE FRANÇAISE :[email protected]

PSYDOC-BROCA.INSERM.FR/CYBERSESSIONS/CYBER.HTML

SYNAPSE : [email protected]

ETNOPSIQUIATRIA : www.ethnopsychiatrie.net

PEDO-PSIQUIATRIA

Associação HyperSupers http://membres.lycos.fr/hyperactivite/

Guia para pais de crianças hiperativas http://www.planete.qc.ca/sante/elaine/

Sevicias em crianças http://www.med.univ-rennes1.fr/etud/medecine legale/sevices.htm

Abuso sexual : sites francophones http://www.chu-rouen.fr/ssf/anthrop/abussexuel.html

SITES diversos

www.doctissimo.fr

PSICANÁLISE

www.carnetpsy.com

BULLETIN DE L'ORDRE DES MEDECINS: www.conseil-national.medecin.fr

SITES TEMÁTICOS

Depressão

Distúrbios do humor(afetivos) : www.dépression.ch

Estados limites em psiquiatria: tratamento (D. Marcelli): Suicídio Escuta - 24/24 http://suicide.ecoute.free.fr

Informações sobre o suicídio e as situações de crise: http://www.suicideinfo.org/french

Centro de Prevenção do suicídio: http://www.preventionsuicide.be

Associaçao Alta ao Suicídio: http://www.stopsuicide.ch

Suicídio: http://www.chu-rouen.fr/ssf/anthrop/suicide.html

Toxicomanias e Drogas

Drogas : http://www.drogues.gouv.fr/fr/index.html

S.O.S. RÉSEAUX : http://www.sosreseaux.com/

IREB - Instituto de pesquisas científicas sobre as bebidas: http://www.ireb.com/

ADDICA : Addictions Précarité Champagne Ardenne : http://www.addica.org/

INTERNET ADDICTION : conceito de dependência à Internete: http://www.psyweb.net/addiction.htm

Estupefiantes e conduta automobilística; as proposições da SFTA: http://www.sfta.org/commissions/
stupefiantsetconduite.htm

5. FRANCE PSY

Quem somos (Qui sommes-nous) ?

QUI SOMMES NOUS ?

France-Psy est le nouvel espace virtuel de “Psychiatry on Line” offert aux internautes et aux professionnels du secteur de santé mentale au Brésil.

Notre but est de rendre plus aisé, l'accès à certaines publications en langue française concernant la psychiatrie, la psychologie et la psychanalyse.

Quem somos ?

FRANCE-PSY é o novo espaço virtual de “Psychiatry On Line” dedicado aos internautas e aos profissionais do setor da saúde mental no Brasil.

Nosso objetivo é de facilitar o acesso a certas publicações em língua francesa concernando a psiquiatria, a psicologia e a psicanálise.

O leitor é cordialmente convidado a dar a sua opinião sobre os assuntos acima tratados, propor temas ou questões para as colunas ulteriores, apresentar sugestões para melhorarmos o site, tornando-o mais convivial. A participação dos colegas seria extremamente importante para o autor desta coluna. Meus agradecimentos antecipados a todos.

Contacto: [email protected]


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